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Interior

Em greve há semanas, servidores do INSS atendem moradores na rua

Paralisação na agência regional do órgão deixa pelo menos 600 pessoas sem atendimento todos os dias em Dourados

Helio de Freitas, de Dourados | 28/07/2015 11:12
Servidores do INSS conversam com moradores no centro de Dourados sobre motivos da greve nacional (Foto: Divulgação)
Servidores do INSS conversam com moradores no centro de Dourados sobre motivos da greve nacional (Foto: Divulgação)

Servidores do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), em greve há duas semanas, fazem nesta terça-feira (28) em Dourados, a 233 km de Campo Grande, uma mobilização na Praça Antonio João, área central da cidade, para explicar à população os motivos da paralisação, que segue movimento nacional.

Desde o dia 13 deste mês, quando a greve foi deflagrada, pelo menos 600 pessoas deixam de ser atendidas diariamente na agência regional da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul.

“O movimento de hoje é para explicar os motivos da greve para a população e esclarecer dúvidas sobre benefícios previdenciários e as mudanças na legislação”, afirmou ao Campo Grande News o servidor Murilo do Vale, do comando de greve.

Segundo ele, 35 servidores agência e da Gerência Executiva estão em greve. Na agência, a paralisação é total e apenas perícias médicas estão sendo atendidas.

Além de Dourados, a greve dos servidores do INSS ocorre em Caarapó, Ponta Porã, Amambai, Iguatemi, Bataguassu, Deodápolis, Ivinhema, Rio Brilhante, Nova Andradina, Naviraí e Maracaju.

“Os agendamentos que já estavam marcados devem ser reagendados pelo telefone 135 para depois do fim da greve”, informou o servidor.

Reivindicações – Os servidores do INSS reivindicam abertura de mais 2.000 vagas para concurso público, incorporação das gratificações ao vencimento básico para garantir aposentadoria dos inativos em 100% do que recebiam, reposição salarial de 27,5%, carga horária de 30 horas semanais para todos, não condicionada ao cumprimento de metas, e melhoria no plano de cargos e carreiras, com progressão funcional anual.

Também pedem igualdade dos benefícios sociais (auxílio-alimentação e auxilio-creche) com os do Judiciário e Legislativo, fim do assédio moral e data-base salarial.

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