“Fica com ele”, disse babá ao trancar menina em barraca para ser estuprada
Vítima de 10 anos afirmou que já havia sido abusada pelo adolescente e que mãe sabia do crime
“Fica com ele, senão vou ficar brava com você.” Essa teria sido a frase dita pela babá da menina de 10 anos ao trancar a criança em uma barraca para ser estuprada por um adolescente de 15 anos. O caso aconteceu em fevereiro deste ano, porém, só foi descoberto no último sábado (6), quando a vítima contou ao pai, que acionou o Conselho Tutelar.
RESUMO
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Uma menina de 10 anos foi vítima de abuso sexual em Sidrolândia, Mato Grosso do Sul, após ser trancada em uma barraca pela própria babá com um adolescente de 15 anos. O caso, ocorrido em fevereiro, só veio à tona quando a criança revelou os abusos ao pai no último sábado. Segundo o relato da vítima, a babá a forçou a ficar com o sobrinho em duas ocasiões diferentes, incluindo uma situação em que foram trancados em uma barraca dentro da casa. A menina informou que já havia contado à mãe sobre os abusos anteriormente. O caso está sendo investigado sob sigilo após denúncia ao Conselho Tutelar.
Segundo o relato da criança, naquele dia ela estava na casa da babá, em Sidrolândia, a 71 quilômetros de Campo Grande, quando a mulher mandou que ela entrasse na barraca montada dentro da casa junto com o adolescente. O zíper foi fechado e a mulher ordenou que a menina ficasse com o sobrinho.
De acordo com o depoimento da criança, o adolescente começou a beijá-la e a passar a mão em seu corpo, inclusive nas partes íntimas. A menina afirmou ainda que já havia contado à mãe sobre o abuso; mesmo assim, a mãe a deixou passar a noite na casa da babá.
Além disso, ela alegou que, em outra ocasião, a babá mandou que ela dormisse em um quarto com o adolescente e teria dito: "Fica com ele, dorme com ele". Naquela ocasião, ela também teria sido abusada pelo menino.
Crime - O crime foi descoberto após a menina contar ao pai sobre o abuso no sábado. O homem acionou o Conselho Tutelar, que registrou o boletim de ocorrência na delegacia da cidade, onde o caso é investigado sob sigilo.
A menina foi acolhida pelo órgão e, depois de aplicadas as medidas necessárias de proteção, foi deixada aos cuidados do pai.
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