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Interior

Gaeco retira documentos de clínica de vereador durante operação

Renata Volpe Haddad | 23/01/2017 11:04
Vereador Yussef El Sala (de camisa branca) sai acompanhado da clínica junto com o advogado. Gaeco cumpriu mandados na casa e clínica do vereador. (Foto: Erik Silva/ Folha MS)
Vereador Yussef El Sala (de camisa branca) sai acompanhado da clínica junto com o advogado. Gaeco cumpriu mandados na casa e clínica do vereador. (Foto: Erik Silva/ Folha MS)

A casa e clínica de fisioterapia do vereador reeleito Yussef El Sala (PDT) foram alvos da Operação Xadrez desencadeada na manhã desta segunda-feira (23), pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) em Corumbá, distante 419 km de Campo Grande.

Conforme informações apuradas pelo site local Folha MS, foram apreendidos documentos na clínica do vereador. Não há informações oficiais em relação ao envolvimento do vereador que segue em curso na cidade. Após deixarem a clínica, Yussef seguiu em viatura com policiais para local não divulgado.

O Gaeco, DOF e Polícia Militar também estão no presídio de Corumbá. Os alvos são presos ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital) que cumprem pena na cidade.

Dois promotores de justiça, Luciano Conte e Rodrigo Corrêa, estiveram na casa do vereador nesta manhã, mas não foi divulgado quais ordens de mandados e busca estava sendo realizada no local. O promotor Rodrigo afirmou que ainda não há nada concluso, mas materiais apreendidos já começam a chegar na sede do MPE em Corumbá.

A Operação Xadrez está com 9 mandados de prisão, 12 buscas e apreensões e 1 condução coercitiva em Corumbá. A assessoria de imprensa do Gaeco informou que só vai dar mais informações sobre o caso após a conclusão dos trabalhos.

O secretário da Sejusp (Secretária de Justiça e Segurança pública), José Carlos Barbosa, falou ao Campo Grande News que enquanto a operação está sendo desencadeada, não há como passar informação à imprensa, pois pode prejudicar a ação.

"É absolutamente normal, tudo aquilo que busca fiscalizar e apurar. Não fui chamado para ir ao Gaeco. A Sejusp apoia qualquer iniciativa desde que não exista abuso", afirmou, sem dar mais informações.

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