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Interior

Homem encontrado morto era pistoleiro e procurado pela Justiça

Josimar Marcos Maciel tinha 28 anos e respondia a sete processos na Justiça sul-mato-grossense por roubo, formação de quadrilha e receptação; também era suspeito de duas execuções em Paranhos

Helio de Freitas, de Dourados | 09/03/2017 12:24
Josimar ostentava corrente e relógio de ouro em rede social (Foto: Divulgação/Facebook)
Josimar ostentava corrente e relógio de ouro em rede social (Foto: Divulgação/Facebook)

O homem assassinado a tiros na noite de ontem (8) em Paranhos, a 469 km de Campo Grande, era procurado pela Justiça brasileira e suspeito de envolvimento com crimes de execução na fronteira com o Paraguai. Ele foi identificado como Josimar Marcos Maciel, 28, conhecido na cidade como “Brinquinho”.

De acordo com a polícia, Josimar foi morto em frente à casa de uma ex-namorada, na Rua Furtuoso Silveira da Cunha. A moto dele, uma Honda 300 cilindradas, foi encontrada no local. No bolso de Josimar os policiais encontraram um carregador de pistola com 28 cartuchos, mas a arma não foi encontrada.

Josimar estava de camiseta e bermuda e foi executado com vários tiros de pistola calibre 9 milímetros. Cápsulas foram encontradas no local. Moradores ouviram vários tiros durante a noite, mas o corpo só foi encontrado de manhã. Não havia nenhum morador na casa.

Réu em sete processos na Justiça de Mato Grosso do Sul, por formação de quadrilha, roubo majorado e receptação, Josimar estava foragido depois que teve a prisão decretada em território brasileiro.

Quadrilheiro – O Campo Grande News apurou que Josimar fazia parte do “Bando do Zacarias”, um dos chefões do narcotráfico na região de Paranhos (MS) e Ypejhú (Paraguai).

Ele também era apontado como um dos pistoleiros que mataram o policial civil Aquiles Chiquin Júnior, de 34, em junho do ano passado.

A morte do policial seria uma resposta do Bando do Zacarias pela chacina de seis pessoas da quadrilha, em outubro de 2015. Zacarias culpava um traficante concorrente pela chacina. O rival era irmão do policial, que apesar de não ter ligação com o crime organizado foi executado quando frequentava uma academia, apenas por retaliação do grupo inimigo do irmão.

Outra execução atribuída a Josimar foi a do empresário do ramo de informática Ivan Fabrizio Ferreira Antunes de Oliveira, no dia 2 de janeiro deste ano. O crime ocorreu na área central da cidade.

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