Idoso vira réu por matar garota de programa e atirar na amiga dela
Crime ocorreu em junho do ano passado, quando as vítimas tentaram fugir da fazenda
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
Eurízio Ferreira de Andrade foi denunciado pelo assassinato de Jeniffer Gimenes Morgenrotti e pela tentativa de feminicídio contra Franciele Franco da Silva, ocorridos em 23 de junho do ano passado em São Gabriel do Oeste, Mato Grosso do Sul. O crime aconteceu após uma discussão sobre o valor da pensão alimentícia que Eurízio pagava a Franciele, mãe de sua filha. Jeniffer foi morta a tiros, enquanto Franciele sobreviveu após ser amarrada e estrangulada. Eurízio tentou ocultar os corpos, mas Franciele conseguiu fugir e pedir socorro. A juíza Samantha Ferreira Barione decidiu que Eurízio será julgado por júri popular pelos crimes de assassinato, ocultação de cadáver e tentativa de feminicídio. O julgamento ainda não foi marcado.
Denunciado por matar Jeniffer Gimenes Morgenrotti e atirar contra Franciele Franco da Silva, Eurízio Ferreira de Andrade virou réu. O caso aconteceu em 23 de junho do ano passado na fazenda onde o idoso morava em São Gabriel do Oeste, a 137 quilômetros de Campo Grande. Ele foi preso em flagrante.
- Leia Também
- Sobrevivente diz que assassino de amiga era obcecado e nega ter filho com ele
- "Violento e descontrolado", diz juíza sobre idoso que matou garota de programa
Na denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) consta que Eurízio cometeu o crime às 11h da manhã daquele dia e que as vítimas haviam sido convidadas para passar o dia com o idoso. Porém, ele acabou matando Jeniffer para que pudesse assassinar Francielle.
Os crimes foram cometidos por motivo torpe, meio cruel e por razões do sexo feminino, além do recurso que dificultou a defesa das vítimas. A sobrevivente foi atingida por tiro de raspão na cabeça, foi amarrada e estrangulada com fio.
Ainda consta que, no caso de Jeniffer, a jovem teve o corpo arrastado para a área de mata para 'garantir a impunidade dos crimes praticados', sendo o acusado também denunciado por ocultação de cadáver.
Diante disso, a juíza Samantha Ferreira Barione decidiu por pronunciar Eurízio para ir a júri popular pelo assassinato e ocultação do cadáver de Jeniffer e pela tentativa de feminicídio contra Francielle, no entanto, desconsiderou a tentativa de esconder também o corpo da outra jovem, já que ela estava viva. O julgamento ainda não foi marcado.
Investigação - A investigação mostrou que a Jennifer foi morta a tiros, após sua amiga discutir com Eurizio por conta do valor que o idoso pagava de pensão alimentícia a Franciele, com quem tem uma filha.
Conforme a polícia, o idoso ficou calado durante o depoimento. Uma testemunha contou aos investigadores que Eurizio tem uma filha de menos de dois anos de idade com a vítima sobrevivente, mas que a criança não está registrada em nome dele. Eles discutiram por conta da pensão da criança e, durante a discussão, ele atirou na mulher, que se fingiu de morta.
Assustada, Jennifer tentou correr e acabou sendo baleada com um tiro na nuca e morreu na hora. A jovem conseguiu escapar no momento em que o idoso foi até a casa pegar uma carriola, para desovar os corpos em uma área de mata. Enquanto isso, Franciele saiu correndo e pediu socorro em propriedades vizinhas.
Os pertences das vítimas foram dispensados em meio a entulho, atrás da casa do autor. Para tentar atrapalhar as investigações, Eurizio desligou as câmeras que tem na fazenda por um período. Os celulares das vítimas estavam com o autor, em uma bolsa, e foram apreendidos. Francielle negou ter filho com o idoso e alegou que o homem era obcecado por ela.
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.