Jovem é baleado em casa onde adolescente foi executado por facção
Vítima de 19 anos levou um tiro que atravessou o tórax; crime pode ter relação com execução em maio
Um jovem de 19 anos foi baleado no início da noite desta terça-feira (5), no Bairro Canaã 4, em Dourados, município situado a 251 quilômetros de Campo Grande. Conforme apurado pela reportagem, a vítima foi atingida por um disparo que atravessou o braço esquerdo e alcançou a caixa torácica.
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Jovem de 19 anos foi baleado em Dourados (MS) na noite de terça-feira (5). O crime ocorreu no Bairro Canaã 4, mesma residência onde um adolescente foi morto em maio deste ano. A vítima foi atingida por um disparo que atravessou o braço e alcançou o tórax, sendo socorrida em estado grave. O atirador, supostamente encapuzado e de moto, efetuou disparos que também atingiram o portão de uma casa vizinha. A polícia investiga se o ataque tem relação com a execução do adolescente em maio, crime atribuído a uma facção criminosa. Até o momento, nenhum suspeito foi preso.
Informações preliminares apontam que o atirador supostamente chegou sozinho em uma moto, encapuzado e usando capacete. Ferido, o jovem foi levado em estado grave para a ala vermelha do Hospital da Vida. O estado de saúde dele não foi divulgado à imprensa.
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Segundo testemunhas, o rapaz estava chegando ao imóvel quando o atirador abriu fogo. Três disparos atingiram o portão da casa em frente. Ele então correu por alguns metros e buscou abrigo na casa de uma idosa, que ficou em estado de choque com a situação. A equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) prestou os primeiros socorros.
O ataque ocorreu na mesma residência onde, em 30 de maio, um adolescente de 15 anos foi executado com seis tiros. Na época, a Polícia Civil identificou integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) como autores do crime, e deflagrou a Operação Hécate em junho para prender os envolvidos. A repetição do endereço e o modo de agir levantaram suspeitas de nova ação ligada ao grupo criminoso.
Policiais civis e militares estiveram no local para iniciar a investigação. A Polícia ainda não informou se há ligação direta entre Leonardo e o adolescente morto em maio, mas apura se o ataque foi um novo recado da facção.
Nenhum suspeito foi preso até a última atualização desta reportagem.
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