Dólar fecha estável às vésperas do "tarifaço" de Trump contra o Brasil
Ibovespa sobe 0,32% com mercado em alerta sobre impacto das novas tarifas e da crise política

O dólar à vista fechou estável nesta terça-feira (5), com leve estabilidade de 0,01%, cotado a R$ 5,50. A estabilidade da moeda americana ocorreu na véspera da entrada em vigor das tarifas de 50% impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra produtos brasileiros. A medida, segundo o governo norte-americano, responde a ações do Brasil consideradas ameaça à segurança nacional dos EUA.
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Dólar fechou estável em R$ 5,50 nesta terça-feira, véspera da aplicação de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros pelos Estados Unidos. A medida, anunciada pelo presidente Donald Trump, visa responder a supostas ameaças à segurança nacional americana. Ibovespa subiu 0,32%, atingindo 133.401 pontos, impulsionado pela expectativa de avanços diplomáticos e novos indicadores econômicos. Mercado financeiro operou com cautela devido à iminência das tarifas e à prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, que gerou reações do governo Trump. A ata do Copom destacou os impactos incertos das tarifas sobre a economia brasileira, sinalizando cautela do Banco Central. A Câmara Americana de Comércio estima que cerca de 10 mil empresas brasileiras, empregando 3,2 milhões de pessoas, podem ser afetadas.
Na Bolsa de Valores, o Ibovespa encerrou o dia em alta de 0,32%, atingindo 133.401 pontos. A movimentação reflete uma combinação de fatores, entre eles a expectativa por um avanço nas negociações diplomáticas e a divulgação de novos indicadores econômicos.
O mercado financeiro operou com cautela diante da iminência do "tarifaço". A tensão aumentou após o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinar medidas cautelares contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (Jair Bolsonaro, PL) por descumprimento de ordem judicial. A decisão provocou reações do governo dos Estados Unidos, liderado por Joe Biden.
Além do cenário político, os investidores acompanharam a divulgação da ata do Copom (Comitê de Política Monetária), que destacou os “impactos setoriais relevantes e incertos” das tarifas sobre a economia brasileira. O documento indicou que o Banco Central manterá uma postura de cautela diante do cenário externo adverso.
Conforme já noticiado, a Câmara Americana de Comércio para o Brasil estima que cerca de 10 mil empresas brasileiras podem ser afetadas pelo aumento das tarifas. Juntas, essas empresas empregam aproximadamente 3,2 milhões de pessoas.
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