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Interior

Justiça converte em preventiva prisão de motorista após morte de adolescente

Juiz Eguiliell Ricardo considerou que a prisão preventiva era necessária para garantir a ordem pública

Por Viviane Oliveira e Helio de Freitas | 18/10/2025 21:19


RESUMO

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A Justiça converteu em preventiva a prisão de Felipe Matheus Araújo Neris, 18 anos, motorista envolvido em acidente que resultou na morte do adolescente Henrique Cardoso Salmazo, 17 anos, em Dourados, Mato Grosso do Sul. O acidente ocorreu quando o Honda Fit perdeu o controle e colidiu com um muro. No veículo foram encontradas bebidas alcoólicas, e há suspeita de participação em corrida ilegal. Outros três ocupantes sofreram ferimentos leves. O juiz plantonista manteve a prisão para garantir a ordem pública.

Em audiência de custódia realizada neste sábado (18), a Justiça converteu em preventiva a prisão em flagrante de Felipe Matheus Araújo Neris, de 18 anos, motorista do Honda Fit envolvido no acidente que matou Henrique Cardoso Salmazo, de 17 anos, na Avenida Dom Redovino Rizzardo, em Dourados, a 251 quilômetros de Campo Grande.

O acidente ocorreu na noite de ontem, quando o veículo perdeu o controle e colidiu contra o muro de uma rotatória em frente à tenda de vendas de condomínio. Com o impacto, o adolescente foi arremessado para fora do carro, socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levado ao Hospital da Vida, mas não resistiu aos ferimentos. Outros três ocupantes, com idades de 17, 19 e 20 anos, tiveram apenas ferimentos leves.

No interior do veículo, a polícia encontrou 19 latas de cerveja, um energético e uma garrafa de uísque. Há suspeita de que o carro participava de uma corrida ilegal (racha) com outro veículo. Após atendimento médico, Felipe Matheus foi levado à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) e preso em flagrante.

A defesa do motorista pediu liberdade provisória, alegando que não havia requisitos para a decretação da prisão preventiva, e também solicitou o relaxamento da prisão, questionando o uso de algemas durante o flagrante. No entanto, o juiz plantonista Eguiliell Ricardo da Silva considerou que a prisão preventiva era necessária para garantir a ordem pública.

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