Corinthians vence Deportivo Cali nos pênaltis e conquista o hexa da Libertadores
Timão superou a pressão colombiana, empatou sem gols no tempo normal e venceu por 5 a 3 nas penalidades
O Corinthians é, mais uma vez, campeão da América. A equipe feminina alvinegra bateu o Deportivo Cali, da Colômbia, por 5 a 3 nos pênaltis, após empate sem gols no tempo normal, e conquistou neste sábado (18), no Estádio Florencio Sola, em Buenos Aires, o seu sexto título da Libertadores Feminina, consolidando ainda mais sua hegemonia no continente.
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O Corinthians conquistou seu sexto título da Libertadores Feminina ao vencer o Deportivo Cali nos pênaltis por 5 a 3, após empate sem gols no tempo regulamentar. A partida, disputada no Estádio Florencio Sola, em Buenos Aires, garantiu ao time paulista uma vaga na inédita Copa das Campeãs da Fifa em 2026. O jogo foi marcado por equilíbrio e tensão, com poucas chances claras de gol. Nas penalidades, o Corinthians demonstrou eficiência com cobranças precisas de Gabi Zanotti, Vic Albuquerque, Thais Ferreira, Mariza e Jhonson, consolidando sua hegemonia no futebol feminino sul-americano.
Além da taça, a vitória garante ao Timão uma vaga na inédita Copa das Campeãs, torneio organizado pela Fifa que reunirá seis campeões continentais no início de 2026.
A final começou tensa e marcada por equilíbrio. Os dois times encontraram dificuldades para construir jogadas ofensivas e esbarraram nas defesas bem postadas. A primeira grande chance ocorreu aos 21 minutos, quando Duda Sampaio arriscou de fora da área e obrigou a goleira Agudelo a fazer boa defesa.
Aos 43, Cobos respondeu com chute perigoso de longa distância, exigindo intervenção de Nicole. Nos acréscimos, o Corinthians chegou a balançar as redes após cobrança de falta de Duda. A goleira colombiana tentou afastar de forma desequilibrada, e Érika apareceu para cabecear para o gol, mas o lance foi anulado após longa revisão do VAR, que apontou impedimento de Vic Albuquerque na disputa da bola. A checagem paralisou a partida por cerca de cinco minutos e manteve o placar em 0 a 0.
No segundo tempo, o equilíbrio inicial deu lugar a um domínio crescente do Deportivo Cali. A equipe colombiana passou a pressionar mais e criou as melhores oportunidades da etapa final. Nicole foi decisiva em dois momentos seguidos, aos 15 e aos 19 minutos, impedindo finalizações perigosas de Aponzá. Aos 33, Ibarguen quase marcou um gol olímpico: a bola passou por Nicole, mas Jaqueline apareceu na linha para evitar o gol. O Corinthians sentiu a pressão, perdeu intensidade ofensiva e passou a administrar o empate para levar a decisão para as penalidades.
Nas cobranças, o time paulista mostrou eficiência e tranquilidade. Gabi Zanotti abriu a série deslocando Agudelo. García empatou para as colombianas. Vic Albuquerque bateu com segurança e colocou o Timão em vantagem, enquanto Ibarguen acertou o travessão na segunda cobrança do Cali. Thais Ferreira mostrou frieza para fazer o terceiro, e Aponzá manteve a disputa aberta. Mariza marcou o quarto do Corinthians, e Perlaza converteu a sequência colombiana. Na última cobrança, Jhonson cobrou com precisão e decretou a vitória por 5 a 3, garantindo o hexacampeonato alvinegro.
Na disputa pelo terceiro lugar, a Ferroviária venceu o Colo-Colo por 1 a 0 e assegurou presença no pódio da edição 2025 da Libertadores Feminina. Com o título, o Corinthians amplia seu domínio na América do Sul, alcançando seis troféus da competição, um feito inédito no futebol do continente.