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Interior

Justiça libera da prisão garagista suspeito de financiar o tráfico de drogas

Adriano Fernandes e Helio de Freitas | 16/05/2018 19:24
Momento em que os garagistas chegavam a prisão, nesta terça-feira (15). (Foto: Adilson Domingos)
Momento em que os garagistas chegavam a prisão, nesta terça-feira (15). (Foto: Adilson Domingos)

O juiz Marcus Vinicius de Oliveira Elias, concedeu nesta quarta-feira (16), liberdade a Carlos Vieira de Aguiar Júnior, 39, empresário suspeito de envolvimento num esquema de empréstimos em dinheiro para o financiamento do tráfico de drogas. Ele foi preso nesta terça-feira (15) em Dourados, junto de seu sócio, Cláudio Rodrigues, 43, outro suspeito de envolvimento no esquema.

Na decisão, o juiz diz que não há motivos para ‘decretar a segregação cautelar do indiciado Carlos, porquanto não fora implicado pelos demais indiciados, nem tampouco possuía drogas ou armas em sua residência”. O pedido foi feito pelos advogados Rubens Saldivar e Celso Berthe, segundo o site Dourados News. Apesar da liberdade de Carlos, Cláudio e também Thiago Henrique Benites Pádua, 32, continuam presos.

Thiago já estava sendo investigado pela Polícia Civil por ligação com o tráfico. Durante a operação, os policiais encontraram 1.300 quilos de maconha na casa dele, no residencial Vival dos Ipês, região sul da cidade. Além da maconha e um GM Prisma, apreendidos com Thiago, a polícia encontrou três armas que seriam de propriedade de Cláudio.

Na garagem dos sócios os agentes ainda encontraram uma camionete S10 preta, pertencente a Thiago e que foi comprada por R$ 10 mil. O veículo vale de R$ 50 a mil a R$ 60 mil. Questionado pelos policiais sobre a caminhonete, o suspeito confessou que tinha deixado a S10 com um garagista porque precisava de R$ 2 mil para completar o valor para comprar a maconha encontrada na casa.

Os donos da garagem estão sendo investigados por outros casos, já que são acusados de fazer o serviço de agiotagem, emprestando dinheiro a juros a várias pessoas para comprar droga. Como garantia, ficavam com veículos e se o empréstimo não fosse pago, vendiam os carros para recuperar o dinheiro. Já na casa de Carlos Júnior foram encontrados R$ 15 mil em dinheiro.

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