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Interior

Polícia cumpre mandados após ataque que matou brasileiro na fronteira

Equipe investiga se a proprietária da residência tem vínculo com os suspeitos

Por Gustavo Bonotto | 24/10/2025 23:31
Polícia cumpre mandados após ataque que matou brasileiro na fronteira
Policiais em frente ao lava-rápido onde um homem foi morto e outro ficou ferido. (Foto: Marciano Candia)

A Polícia Nacional do Paraguai cumpriu, nesta sexta-feira (24), pelo menos três mandados de busca em Pedro Juan Caballero, no Bairro General Genes, para investigar o ataque a tiros ocorrido em 21 de outubro. A ação busca esclarecer o atentado que feriu o empresário Luis César Argüello, de 44 anos, e matou Vitor Manuel Benites, brasileiro de 46 anos, como vítima colateral.

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A Polícia Nacional do Paraguai realizou buscas em Pedro Juan Caballero para investigar o ataque que feriu o empresário Luis César Argüello e matou o brasileiro Vitor Manuel Benites em 21 de outubro. Durante a operação, foram apreendidos celulares e sistemas de gravação em residências e oficinas suspeitas. O atentado ocorreu quando Argüello trafegava em seu veículo, que foi atingido por aproximadamente 40 disparos. O empresário, que já havia sido investigado por um caso de tráfico de cocaína em 2020, sobreviveu ao ataque. A polícia considera que ele era o alvo principal, enquanto Benites e um adolescente foram vítimas colaterais.

Os agentes recolheram celulares, sistemas de gravação de segurança e outros materiais das residências e oficinas suspeitas.

Uma das casas vistoriadas foi identificada como o ponto de saída do Fiat Fastback cinza usado pelos pistoleiros. Outra propriedade inspecionada foi uma oficina mecânica na região. Nenhuma pessoa foi encontrada durante a ação, mas a proprietária se apresentou posteriormente e colaborou com os agentes. A polícia agora investiga se ela tem vínculo com os suspeitos.

Os objetos apreendidos serão analisados para identificar quem poderia estar no local no dia do ataque. Até o momento, nenhum dos autores foi localizado ou identificado. O comissário Hugo Grance, chefe de investigações da região, afirmou que os elementos recolhidos ajudam a traçar o panorama das pessoas envolvidas.

O atentado ocorreu por volta das 18h30 do dia 21 de outubro, quando Argüello trafegava em seu Jeep Compass no cruzamento das ruas Carlos Domínguez e General Bruguez, no Bairro Guaraní. O veículo foi atingido por cerca de 40 disparos. Benites estava em uma oficina próxima e morreu. Um adolescente de 15 anos também foi atingido de raspão e sofreu ferimentos leves. Argüello passou por cirurgia no Hospital San Lucas e não corre risco de vida.

O empresário já havia sido investigado por um caso de quase três toneladas de cocaína apreendidas em Villeta em 2020, o que reforça a linha de investigação sobre motivação ligada a disputas criminosas. A polícia considera Argüello alvo principal do atentado, enquanto as demais vítimas foram atingidas de forma colateral.

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