Preso brasileiro é suspeito de intermediar SUV usada em duplo homicídio
Polícia paraguaia apreendeu celular na cela de Bruno Barros da Silva em presídio no Paraguai
O brasileiro Bruno Barros da Silva é suspeito de envolvimento no duplo homicídio praticado por pistoleiros na terça-feira (15), em Capitán Bado, cidade paraguaia separada por uma rua de Coronel Sapucaia (MS).
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Brasileiro preso por tráfico no Paraguai é suspeito de envolvimento em duplo homicídio. Bruno Barros da Silva, recolhido na Penitenciária Regional de San Pedro, teria intermediado a compra da Mercedes-Benz usada no crime. O veículo, com placa de Curitiba, foi incendiado após as execuções em Capitán Bado, cidade paraguaia na fronteira com Mato Grosso do Sul. As vítimas foram Sebastian Gonzalez Espinola e Alxi Javier Escurra Rodriguez, sobrinho de um conhecido narcotraficante. Durante buscas na cela de Bruno, a polícia encontrou um celular, possivelmente usado na negociação do veículo, e um caderno com anotações. Outros suspeitos, incluindo um paraguaio que se entregou e uma mulher em cuja casa o veículo foi encontrado, também estão presos. A polícia investiga a possível ligação do crime com o tráfico de drogas na região.
Morreram no ataque Sebastian Gonzalez Espinola, 37, e Alxi Javier Escurra Rodriguez, 25, sobrinho do narcotraficante Felipe Barón Escurra Rodriguez, foragido há pelo menos seis anos, condenado por tráfico no Brasil e um dos bandidos mais procurados naquele país.
Preso por tráfico de drogas, Bruno da Silva está recolhido na Penitenciária Regional de San Pedro, cidade paraguaia localizada a 220 km da linha internacional. Neste domingo (20), equipes da Polícia Nacional e do Ministério Público fizeram buscas na cela dele.
Em poder do brasileiro, os investigadores apreenderam um celular, que teria sido usado para intermediar a compra do veículo Mercedes Benz ML 500 V8, usada pelos matadores. A SUV, que tinha placa de Curitiba (PR), foi incendiada no próprio local das execuções. As chamas destruíram também o carro ocupado pela dupla, um WV Polo.
Na cela, os policiais do Grupo Especial de Operações de Pedro Juan Caballero e do Departamento de Investigações de Capitán Bado encontraram também um caderno com anotações, cujos dados não foram divulgados.
Conforme a polícia paraguaia, Bruno teria usado o celular para manter contato com o paraguaio Javier Contrera Pavón, que também está preso. No dia seguinte aos assassinatos, ele se entregou e assumiu ter sido dono do veículo. Entretanto, alegou que já tinha vendido a Mercedes Benz e negou envolvimento nas mortes.
A cidadã paraguaia Celeida Acosta Segovia, 43, também está presa por suspeita de envolvimento nos crimes. O veículo blindado usado pelos pistoleiros esteve por um tempo na casa dela.
Celeida alegou que a Mercedes tinha sido deixada lá como garantia de uma dívida e negou ligação com as execuções. Outros dois veículos furtados no Brasil foram apreendidos no endereço dela.
Após executarem Sebastian e Alxi Escurra, os pistoleiros foram resgatados por outro veículo. Testemunhas afirmam que eles fugiram em direção ao território brasileiro.
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