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Interior

Segurança deve ser reforçada em cidade na fronteira, diz Secretaria

Adriano Fernandes e Helio de Freitas | 08/04/2019 23:04
Assaltante durante roubo à agência bancária de onde foram levados mais R$ 100 mil, no último final de semana. (Foto: Reprodução)
Assaltante durante roubo à agência bancária de onde foram levados mais R$ 100 mil, no último final de semana. (Foto: Reprodução)

Diante da onda de violência em Coronel Sapucaia, cidade a 400 km de Campo Grande, a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que está adotando medidas para reforçar a segurança do município e da região. Entre elas está a realização de um planejamento de operações integradas entre as forças de segurança estadual. Mais detalhes sobre o “plano”, no entanto, ainda não foram divulgadas.

A secretaria também ressaltou que o Governo de Mato Grosso do Sul tem reiterado ao Governo Federal a preocupação com a segurança na fronteira, e principalmente a presença das forças federais. “Já que a responsabilidade de vigilância das fronteiras é da União”, se pronunciou em nota. 

Considerada a cidade mais violenta de Mato Grosso do Sul, a falta de medidas efetivas de segurança na cidade é até alvo de uma ação civil pública do Ministério Público, que está parada há cinco anos.

Na ação contra o governo do Estado, ingressada em 14 de abril de 2014, os promotores Etéocles Brito Mendonça Dias Júnior e Luiz Eduardo Sant'anna Pinheiro pediam uma liminar para a adoção de medidas imediatas contra o “abandono, descaso, desespero, desamparo e caos” na cidade da fronteira.

Violência - Coronel Sapucaia é uma das cidades com pior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do estado, padece com a criminalidade da fronteira e acumula vários crimes que permanecem impunes e até mesmo sem qualquer providência por parte da polícia.

Em um caso recente, na madrugada de sexta-feira (5), de 20 a 30 assaltantes armados com fuzis, escopetas e pistolas invadiram a cidade e explodiram o cofre de uma agência do Sicredi. Dois policiais militares e um policial civil de serviço foram encurralados no batalhão e na delegacia por bandidos armados. Pelo menos R$ 100 mil teriam sido levados pela quadrilha, que fugiu tranquilamente para o lado paraguaio da fronteira atirando para o alto, comemorando o assalto.

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