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Interior

Senadores vistoriam fazendas confiscadas do traficante “Cabeça Branca”

Avaliadas em 200 milhões de dólares, propriedades na fronteira estão em poder do governo

Helio de Freitas, de Dourados | 16/11/2020 09:27
Uma das fazendas do traficante “Cabeça Branca” confiscada no Paraguai (Foto: Arquivo)
Uma das fazendas do traficante “Cabeça Branca” confiscada no Paraguai (Foto: Arquivo)

Senadores paraguaios começaram a vistoriar as fazendas do narcotraficante brasileiro Luiz Carlos da Rocha, o “Cabeça Branca”, confiscadas pelo governo do país vizinho. Localizadas na faixa de fronteira com Mato Grosso do Sul, as propriedades estão avaliadas em pelo menos 200 milhões de dólares.

Na sexta-feira (13), a comitiva encabeçada pelos senadores Fernando Silva Facetti e Gilberto Apuril estiveram em uma fazenda localizada no Departamento (equivalente a Estado) de Concepción. A propriedade é administrada atualmente pela Senabico, pasta responsável pelos bens tomados pelo governo do crime organizado.

Fernando Silva Facetti é presidente da comissão de prevenção e luta contra o narcotráfico do Senado do Paraguai e Gilberto Apuril é o relator.

Segundo o jornal ABC Color, até o momento, oito fazendas de Luiz Carlos da Rocha já passaram para o controle do governo paraguaio, somando 28 mil hectares. A maioria das terras está arrendada e o restante ainda em processo de verificação e documentação.

Com forte atuação na Linha Internacional entre Paraguai e Mato Grosso do Sul, “Cabeça Branca”, apontado como um dos principais traficantes da América do Sul, foi preso em julho de 2017 em Sorriso (MT), onde vivia como uma pessoa comum após passar por várias cirurgias plásticas.

Ex-sócio de Jorge Rafaat Toumani – executado em junho de 2016 – “Cabeça Branca” usava “laranjas” em Mato Grosso do Sul para lavar dinheiro do tráfico através de lavouras de soja e criação de gado. Atualmente ele está no Presídio Federal de Catanduvas (PR).

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