Vereadora é suspeita de tentativa de assassinato e tem prisão decretada
Casa de Lettiscia Castellano em Pedro Juan Caballero foi alvo de buscas na noite desta quinta-feira
A vereadora Lettiscia Castellano teve a prisão decretada por suspeita de envolvimento na tentativa de assassinato de Virgilio Gabriel Arteta Palacios, 33, na madrugada de sábado (20) em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia separada por uma rua de Ponta Porã (MS).
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A vereadora Lettiscia Castellano, do Partido Colorado, teve prisão decretada por suspeita de envolvimento na tentativa de assassinato de Virgilio Gabriel Arteta Palacios, ocorrida em Pedro Juan Caballero, Paraguai. O crime aconteceu em um posto de combustíveis, onde a vítima foi atingida por tiros nas nádegas. Segundo investigações, a vereadora estava na camionete de onde partiram os disparos. Ela admitiu presença no local, mas negou ter visto o atirador. Anteriormente, Lettiscia havia registrado boletim de ocorrência contra Palacios por coação. A vítima segue internada em hospital particular.
Filiada ao Partido Colorado, Lettiscia é vereadora em Cerro Corá, povoado a 40 quilômetros da linha internacional, mas mantém residência em Pedro Juan Caballero. Na noite desta quinta-feira (25), a Polícia Nacional e o Ministério Público fizeram buscas na casa dela, no bairro Virgem de Caacupé.
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De acordo com investigação da polícia paraguaia, Lettiscia Castellano e Virgilio Palacios tiveram divergências recentemente e a vereadora chegou a registrar boletim de ocorrência acusando-o de coação.
Na madrugada de sábado, em um posto de combustíveis no mesmo bairro onde a vereadora mora, Virgilio foi alvo de tiros disparados pelo ocupante de uma camioneta branca.
Vídeo gravado por câmera de monitoramento flagrou o atentado. Os tiros foram disparados logo após Virgilio descer de uma caminhonete. O homem conseguiu correr, mas foi atingido nas nádegas (veja as imagens abaixo). Ele segue internado em um hospital particular de Pedro Juan Caballero.
Investigação conduzida pelo promotor de Justiça Emilio Álvarez apontou que Lettiscia Castellano estava na SUV branca de onde partiram os tiros. Ela foi intimada a prestar depoimento na quarta-feira (24), mas não compareceu.
A defesa da vereadora alegou que ela estava de atestado médico por três dias, mas o promotor não aceitou a justificativa e decretou a prisão da política. No Paraguai, o Ministério Público tem poder legal para mandar prender suspeitos.
Segundo a polícia paraguaia, Lettiscia Castellano admitiu que estava no local do atentado, diz ter ouvido os tiros, mas nega ter visto o atirador. Conforme o promotor, existe suspeita de que a vereadora dirigia a camioneta ocupada pelo pistoleiro. O advogado dela pediu ao Ministério Público o cancelamento do mandado de prisão para que Lettiscia se apresente às autoridades.
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