Prefeito promete fim de última favela com obra do aterro
O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), prometeu nesta manhã extinguir a última favela da Capital a partir da obra do aterro sanitário, cuja ordem de serviço foi assinada nesta manhã.
Durante ato no bairro Dom Antônio Barbosa, foi ordenada a construção de 363 unidades habitacionais para atender as famílias de catadores do lixão. Deste total, 231 foram viabilizadas por meio do FNHIS (Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social), ao custo de R$ 4,5 milhões..
Outras 132 unidades serão construídas com base no Programa de Subsídio Habitacional, com contrapartida do governo do Estado.
Seis casas serão entregues adaptadas para portadores de necessidades especiais.
Na presença do governador André Puccinelli (PMDB), vereadores, deputados e lideranças comunitárias, o prefeito também deflagrou o plano de recuperação de áreas degradadas (plantio de eucalipto), projeto que custará R$ 489.917,20.
Nelsinho autorizou ainda o início da obra da Usina de Triagem de Lixo com recursos do BNDES, para a qual foram liberados R$ 5 milhões. O projeto inclui uma Central de Tratamento de Resíduos Hospitalares.
Ela deve absorver a mão-de-obra dos catadores que trabalham no lixão e reduzir a quantidade dos detritos, aumentando a vida útil do aterro.
Além da construção de moradias, os técnicos da Emha (Empresa Municipal de Habitação) irão desenvolver um trabalho social junto às famílias.
"O objetivo é promover a melhoria da qualidade de vida, através de projetos voltados para a qualificação e o desenvolvimento humano. Vamos oferecer equipamentos de segurança para as famílias dos catadores", garantiu o prefeito, anunciando a pretensão de construir uma área de lazer na região.
Ao enumerar os benefícios, Puccinelli pediu às famílias do Dom Antônio Barbosa que coloquem seus filhos da escola.
"Estamos dando as casas. A única coisa que peço em troca é que coloquem as crianças na escola e acompanhem seus filhos nos estudos", afirmou.
Também ressaltou a parceria entre Governo do Estado, Governo Federal e prefeitura de Campo Grande. "