STF mantém chefe de máfia no Rio preso em Campo Grande
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) indeferiu ontem pedido da defesa de Fernando de Miranda Iggnácio, acusado de ser chefe de uma facção da máfia de caça-níqueis na Zona Oeste do Rio de Janeiro, para que fosse transferido de Campo Grande, onde está no presídio federal de segurança máxima, para um presídio carioca. Iggnácio está em Campo Grande desde maio do ano passado, assim como o sócio dele, Rogério Andrade, sobrinho do falecido bicheiro Castor de Andrade.
A defesa pretendia que o acusado fosse transferido para o Rio de Janeiro, alegando que é onde a família dele mora. Uma das alegações é que ele veio para a prisão em Campo Grande para cumprir o regime disciplinar diferenciado e como o regime foi suspenso, a defesa alegou que não haveria mais motivos para ele ser mantido em Mato Grosso do Sul.
Os ministros entenderam que o juiz da causa tem competência para definir o estabelecimento mais conveniente para a custódia e que há argumentos consistentes da Justiça Federal para manter Iggnácio em Campo Grande, entre eles a existência de de interceptações telefônica que evidenciam a condição desfrutada pelo acusado em prisão no Rio. Uma das alegações é que, no Rio, Iggnácio, gozava de