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Cidades

Superintendência do Dnit em MS e outros 14 Estados podem passar por devassa

Fabiano Arruda | 24/07/2011 19:51

A superintendência do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes) em Mato Grosso do Sul e outros 14 Estados podem estar na mira de devassa que deve ser desencadeada pelo governo federal até o final deste mês.

O superintendente do departamento no Estado, Marcelo Miranda, é apontado como um dos que serão substituídos.

As informações foram publicadas na edição deste domingo do Estado de São Paulo.

A limpa terá as mesmas proporções que teve a que atingiu o Ministério dos Transportes, indica a reportagem.

Em todo o País, o Dnit tem 23 superintendências e pelo menos 15 delas, dois terços do total, apresentam problemas como corrupção, superfaturamento de obras, fraude em licitações e tráfico de influência.

Não há data para o início dessa "faxina" nas superintendências - ou reestruturação, como prefere chamar a presidente Dilma Rousseff -, mas já se sabe que deve ocorrer na sequência, em agosto, logo após o fim do recesso do Congresso e que poucos superintendentes sobreviverão, informa a publicação.

As denúncias mais graves, ainda conforme a matéria, atingem os Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, alvos de investigações no TCU (Tribunal de Contas da União), Ministério Público, CGU (Controladoria Geral da União) e Polícia Federal.

Outro lado - Em entrevista ao Campo Grande News, Marcelo Miranda garantiu que a superintendência do Dnit no Estado não tem “processo ou problema” de faturamento.

Ele afirma que anualmente o órgão em Mato Grosso do Sul passa por auditorias da CGU, TCU e fiscalização interna do departamento nacional. “São feitos levantamentos e o que é considerado problema nós respondemos cada um”, comenta.

“Não tenho preocupação com contratos nossos. Toda obra que sai um aditivo chamam de superfaturamento. Não existe superfaturamento. Aditivo de até 25% é permitido. Nossa media de aditivo é de 5%, umas obras tem menos de 5% e outras não têm”, explica Miranda.

Sobre a possível ameaça do cargo, o superintendente do Dnit em MS diz não ver problema. “O cargo não é meu. É da presidência. Mas cheguei ao Dnit com apoio de toda bancada federal, sem exceção”, complementa.

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