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Cidades

TJMS envia ao Exército mais de 1.800 armas para serem destruídas

Termo de cooperação entre Tribunal de Justiça, Exército e governo do Estado também garantiu a inutilização de mais de 20 mil itens de munição recolhidos entre abril e novembro

Humberto Marques | 04/12/2017 16:37
Armas que foram utilizadas em processos no TJMS são inutilizadas pelo Exército. (Foto: Divulgação/Assessoria)
Armas que foram utilizadas em processos no TJMS são inutilizadas pelo Exército. (Foto: Divulgação/Assessoria)

A Assessoria Militar do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) encaminhou ao Exército Brasileiro apenas neste ano um total de 1.883 armas de fogo e 20.730 itens de munição para serem destruídos. O número foi divulgado nesta segunda-feira (4), e segue a norma que dispõe sobre o envio desse tipo de armamento, sob a guarda do Judiciário, para inutilização pelas Forças Armadas.

Espingardas, carabinas, rifles, revólveres, pistolas e garruchas estão entre as armas que constam no relatório de recolhimento e encaminhamento de armas de fogo, acessórios e munições para destruição entre abril e novembro. O serviço teve o apoio do 9º Batalhão de Suprimentos do Exército Brasileiro, que fechou termo de cooperação com o TJMS e o governo do Estado –o Batalhão de Choque da Polícia Militar também ajuda no recolhimento de armas.

As armas foram recolhidas pelas Varas Criminais, da Infância e Juventude, de Justiça Militar, da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e pelos Juizados Criminais do Estado. A destruição, conforme a assessoria do TJMS, acontece depois que as armas e munições deixam de ter utilidade para o andamento das ações penais; o juiz dá ordem para sua destruição, o que é informado à Assessoria Militar.

“Nós recolhemos e entregamos os armamentos e munições para a 9ª Região Militar, onde uma unidade recebedora primeiramente amassa e quebra as armas, para que assim elas já fiquem inutilizadas. Posteriormente, os restos são encaminhados para um forno, que derrete o material”, ressaltou o assessor militar do Tribunal de Justiça, coronel Geraldo Garcia Orti.

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