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Em Pauta

Impeachment perde força. Lula avança.

Mário Sérgio Lorenzetto | 08/04/2016 07:59
Impeachment perde força. Lula avança.

O combustível único do impeachment está nas ruas. No outro lado da trincheira, não faltam combustíveis: manifestações subsidiadas, cargos em profusão e toda a infraestrutura que se fizer necessária. Montaram até mesmo um novo Palácio do Planalto para o presidente que retorna ao poder. Lula governa o país.
Sempre me referi a Dilma respeitosamente. Não se trata, porém, do julgamento de condutas pessoais, mas institucionais. Ela não governou o país em seu segundo mandato. Acaba de perder o poder para Lula, seu único criador. Dilma, é, na prática, a vice-presidente. Seu papel é o de organizar eventos fechados e assinar as determinações de Lula. Todavia, é um poder exercido por Lula tão somente para não perdê-lo.
A economia brasileira continua como estava: sem pauta, sem rumo, inerte e com o pior dos males - sem confiança. Hoje, todos os indicadores mostram um só curso - a economia permanecerá em crise por muito tempo. O placar dos votos dos deputados federais traz uma só palavra: pessimismo. Alguém sofre de ingenuidade crônica para acreditar que Lula não "acerte" 40 a 50 votos para derrotar as forças do impeachment?

Impeachment perde força. Lula avança.

Música para aliviar o sofrimento de pessoas com Alzheimer.

"Alive Inside" é um documentário, lançado em 2014, que acompanha o projeto de Dan Cohen. Ele utiliza a música para aliviar o sofrimento de pacientes que sofrem de demência e Alzheimer. "Como a música, as emoções e as memórias estão conectadas", afirma Cohen.
Em 2015, um estudo constatou que ele tem razão. A área cerebral das memórias musicais é a menos danificada pelo Alzheimer. "Muitos doentes não lembram o nome de algum parente, mas recordam a letra de uma canção", diz Fátima Pérez Robledo, da Fundação Alzheimer Espanha. Em conjunto com o tratamento convencional, as músicas são responsáveis por relembrar eventos específicos ou evocar sentimentos que há tempos não se expressavam. Uma vitória e tanto para esses pacientes.

Impeachment perde força. Lula avança.

Como era doce minha Miami.

Uma imensa onda de brasileiros foi ao paraíso. Ao invés de anjos, trouxe celulares, tvs de led, e até biscoitos para as crianças. Compraram "Miami inteira" muitas vezes. Tudo começou no longínquo 2007. Só a CVC, uma empresa de turismo, em julho daquele ano, levou 10 mil brasileiros. Foram 20 voos fretados em um mês. Em 2010, essa empresa embarcou 2,6 milhões de passageiros. E explodiu em 2015, quando os demônios da crise já tinham mostrado suas garras, mas os brasileiros ainda insistiam em busca do paraíso - das compras: a CVC levou 3,8 milhões de brasileiros.

Impeachment perde força. Lula avança.

Maconha anti-ambiental.

Um dos grandes argumentos dos maconheiros é o caráter "ambientalista" da Cannabis sativa. Essa ideia está caindo nos Estados Unidos. A denúncia surgiu na Califórnia. Esse estado é o maior produtor de maconha dos EUA. Plantam nada menos que 62% da erva norte-americana, algo como 2,5 milhões de pés. São milhares de fazendas de maconha usando venenos para matar ratos. O problema é que são venenos ilegais ou em dose contra-indicada.
Matam as poucas martas que restam, além de ursos-negros e raposas-cinzentas. Esses mamíferos apresentam hemorragias internas e morrem quando consomem a isca ou quando se alimentam de ratos envenenados. Os fazendeiros de maconha também estão sendo denunciados por receberem a bala pesquisadores da vida selvagem, que lutam para manter essas e outras espécies em risco de extinção. São as guerras culturais do novo século: fazendeiros de maconha x ambientalistas.

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