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Em Pauta

Um novo caminho poderá se abrir para acelerar a industrialização em MS

Mário Sérgio Lorenzetto | 19/08/2014 07:33
Um novo caminho poderá se abrir para acelerar a industrialização em MS

Dentro de um mês, o consórcio formado pela Bain & Company e a Gas Energy terminará um grande estudo sobre as áreas potenciais de desenvolvimento do setor químico no Brasil. O estudo foi encomendado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e está sendo discutido no âmbito do plano Brasil Maior, do governo federal.

A primeira área estudada é a de defensivos agrícolas. A proposta é de investir R$ 40 bilhões na construção de oito a 13 novas fábricas para a produção de princípios ativos e de produtos formulados. Com esse reforço de peso, o Brasil poderia sair das importações de agrotóxicos e passar à exportação. Atualmente, 56% da demanda doméstica são cobertos por importações.

O Brasil representa 20% do mercado global de defensivos agrícolas e importa cerca de R$ 11 bilhões por ano. Após análise, o consórcio identificou oportunidades de fortalecer e expandir o elo produtivo de síntese e investir em produtos genéricos e patenteados.

Também sugerem investimentos na área de óleos químicos, que incluem um polo oleoquímico à base de cana, soja e sebo. De 2008 para cá, as importações nacionais de óleos químicos tem aumentado cerca de 7% ao ano. Tais produtos são básicos nos segmentos de limpeza, cosméticos e exploração e produção de óleo e gás.

Também, conforme o consórcio, há oportunidades de investimentos em derivados de celulose, destinados, sobretudo para a construção de uma cadeia de acetato competitiva para a exportação.

Outra cadeia promissora é a de cosméticos. O Brasil tem o terceiro maior mercado do mundo nessa área, equivalente a 10% do consumo mundial e cresce a um ritmo médio de 12% ao ano. A produção nacional atende a quase toda a demanda doméstica - apenas 2% são atendidos por importações, mas há potencial de exportação, principalmente para a América Latina. Segundo o estudo o melhor investimento seria em desodorante aerossol. O estudo é finalizado com o aconselhamento de onde investir: somente em estados que ofertem benefícios fiscais, mas ainda assim seriam insuficientes.

Um novo caminho poderá se abrir para acelerar a industrialização em MS
Um novo caminho poderá se abrir para acelerar a industrialização em MS

Os primeiros nomes para o Ministério da Fazenda começam a surgir

Não resta dúvida que o atual Ministro Mantega já começou a limpar a mesa. Voltará a São Paulo tão logo terminem as eleições. Obteve maus resultados no período que dirigiu a economia nacional. Só há uma certeza no cenário eleitoral, Mantega e sua equipe não permanecerão. E os primeiros nomes para ocupar a pasta mais importante de Brasília começam a surgir. Caso Dilma seja reeleita um nome forte para o Ministério da Fazenda é o do ex-presidente do Corinthians - Andrés Sanchez. Ele construiu um dos mais belos estádios do mundo apenas conversando, sem um real nos cofres do clube paulista. Petista de longa data e amigo de Lula, Andrés é o melhor exemplo do empreendedor brasileiro. Sabe conversar com o empresariado, tem forte credibilidade e não gosta de pagar impostos. O petismo só dispõe de nomes técnicos para concorrer com Andrés.

Por outro lado, na hipótese de Aécio sair vitorioso das urnas, um nome certo para disputar o Ministério da Fazenda é o de Ronaldo Nazário, O Fenômeno. Ronaldo levou muitos milhões ao Corinthians quando passou por esse time e goza de respeito com parcela importante do empresariado, em especial de bares e boates. Braço direito de Aécio há muitos anos e principal propagandista do candidato, Ronaldo é nome forte para a pasta.

Caso a tese da sustentabilidade conquiste os corações e mentes dos brasileiros e sua principal propagandista, Marina, seja a vencedora do pleito, ainda não existem candidatos, apenas um perfil do seu futuro Ministro da Fazenda - alguém que tenha o coração de uma onça para afugentar os empresários que não pratiquem os ideais da sustentabilidade e de uma borboleta para os empresários adeptos desses preceitos. Pior que está não ficará.

Um novo caminho poderá se abrir para acelerar a industrialização em MS
Um novo caminho poderá se abrir para acelerar a industrialização em MS

Comida para cachorro rosna para teu bolso

Na maior parte da história da relação entre homens e cachorros, estes ficaram esperando os restos da comida dos humanos. Esta relação mudou em 1860 quando um eletricista de Ohio chamado James Spratt viajou para Londres para vender para-raios. Lá ele viu um grupo de cachorros devorar biscoitos que eram usados para a alimentação de marinheiros em longas viagens e decidiu que este deveria ser o principal alimento dos caninos. A patente de Spratt consistia em grãos, beterraba, vegetais e carne. Os biscoitos, no início, eram caros. Com o tempo, passaram a ser a principal comida de cachorros de exposição. Em 1907 Carleton Ellis decidiu que os biscoitos deveriam ter o formato de osso. Ellis, um inventor de mão cheia também foi o criador da margarina e dos removedores de verniz e de tinta.

Ele partiu da experiência que teve com o próprio cachorro, que só se interessou pelo biscoito depois que ele o deixou em formato de osso. Com o aumento de renda das famílias, os cachorros foram beneficiados e passaram a comer mais. Isto pode ser observado nos números crescentes do mercado canino. Nos Estados Unidos, em 2013, foram vendidos cerca de U$ 15 bilhões em artigos para cachorro. No Brasil o faturamento com a comida canina, que não tenham dúvida, rosna para teu bolso, foi de R$ 11 bilhões no ano passado, e o mercado completo, envolvendo todos os itens como banhos, tosa, coleira, saúde e castração chegou a R$ 14 bilhões. O gasto mensal dos brasileiros com ração, banho e veterinário é, em média, R$ 200 para os pequenos, R$ 220 para os de tamanho médio e de R$ 250 para os maiores. Um problema que começa a surgir é a crescente quantidade de cachorros obesos.

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O modelo de Sherlock Holmes

Joseph Bell era alto, magro e de constituição atlética. Além do mais, sempre cuidava sua forma de vestir: camisa branca, terno escuro, chapéu com dupla viseira e uma jaqueta cobrindo seus ombros com uma capa. Só faltava colocar-lhe um cachimbo e uma lupa nas mãos para que qualquer um o confundisse com o personagem Sherlock Holmes.

Joseph Bell modernizou a cirurgia. Foi um dos primeiros a usar o fenol - de qualidades antissépticas - para esterilizar os instrumentos na sala de operações. Matava as bactérias. Mas ele se tornou mais conhecido pela sua capacidade de observação. Ele foi pioneiro na medicina forense, defendeu os direitos da mulher e ajudou a fundar um hospital para enfermos de alta duração.

Seu método de observar e deduzir o levou a colaborar muito com a polícia a esclarecer crimes. É dele a ideia dos estudos de caligrafia, de digitais e de balística. A participação de Bell na resolução de muitos crimes inspirou um aluno - Conan Doyle que, em 1887, escreveu Estudo em Escarlate, a primeira novela protagonizada por Sherlock Holmes. Apesar de sua extensa folha de serviços para a medicina e para a polícia, o detetive imaginário Sherlock Holmes eclipsou grande parte de sua biografia.

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O Nordeste inteiro é encontrado na Feira de São Cristóvão

O movimento de retirada dos nordestinos não retirou deles o gosto e a paixão pelas coisas da terra. No início da década de 40, no Rio de Janeiro, sentiam falta da comida, do corrido das roupas e da música para acalmar a saudade e descansar os braços exaustos de tanto bater massa durante a semana nas obras da cidade. “Sempre havia alguém que ia e trazia algo de lá. Um queijo, o feijão de corda e até bebidas só fabricadas por lá”, conta um taxista nordestino que mora no Rio desde os 6 anos. Com o sotaque marcado, parece que mudou-se ontem para a cidade, mas veio com os pais para acompanhar o tio, que havia conseguido trabalho em obras. Afirma que a chegada dos conterrâneos era aguardada com festa para a compra dos produtos típicos. Reunidos, montavam uma feira ao ar livre que em 1945 ganhou o nome de “Feria de São Cristóvão”.

A Feira dos Nordestinos ou Feira dos Paraíbas é uma daquelas surpresas para o turista que ouve falar dos pontos clássicos do Rio de Janeiro. Em 2003, não a feira ganhou um amplo pavilhão com lojas e restaurantes climatizados. É chamado de Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas. No local, o tempo passa rápido. Segundo o site oficial do evento, são 300 mil pessoas por mês. Em datas comemorativas é quase impossível chegar perto e o estacionamento para 800 veículos fica minúsculo. Vale a pena. Tanto, que funciona sem interrupção entre 10 horas de sexta-feira e 22 horas de domingo. Também abre na quinta, mas até 17. Além de comida típica e roupas, a música marca a feira. São apresentações típicas de artistas nordestinos. Como há sete núcleos para acomodar 700 barracas, não é rara a mistura dos ritmos marcados, forró, baião, maracatu e xaxado. Os preços são razoáveis. Um prato típico, como feijão de corda com toucinho chega custar R$ 80, serve quatro pessoas. Como ir lá somente para comer é uma missão quase impossível, é bom preparar o bolso.

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