Falta de pagamento a terceirizados deixa alunos sem transporte escolar
A Prefeitura informou que os estudantes não serão prejudicados e que os dias letivos serão cumpridos
O retorno às aulas na rede municipal de ensino, no dia 4 de agosto, foi marcado por transtornos para pais e alunos de regiões mais afastadas. Na Escola Municipal Agrícola Governador Arnaldo Estevão de Figueiredo, na MS-040, os ônibus escolares terceirizados não circularam devido à falta de pagamento.
RESUMO
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Alunos de escolas agrícolas em Campo Grande enfrentaram dificuldades para retornar às aulas no dia 4 de agosto devido à falta de transporte escolar. Os ônibus terceirizados não circularam por falta de pagamento, impedindo que estudantes, especialmente de regiões afastadas, chegassem às escolas. Um aluno relatou que foi avisado sobre a interrupção do serviço na véspera e no próprio dia do retorno. A Prefeitura de Campo Grande afirmou estar acompanhando a situação e tomando medidas para regularizar o transporte escolar. Garantiu, ainda, o cumprimento dos 200 dias letivos e 800 horas/aula, assegurando que não haverá prejuízo ao aprendizado dos alunos.
Um dos estudantes da escola, de 16 anos, que terá sua identidade preservada por ser menor de idade, relata que não conseguiu comparecer às aulas em razão desse problema.
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“Eu não pude ir à escola, pois eu dependo do transporte escolar, e a minha linha é de um motorista terceirizado”, disse.
No domingo à noite, o estudante foi informado de que o transporte não funcionaria na segunda-feira. Já na noite de segunda, recebeu um novo aviso, desta vez comunicando que o serviço também não estaria disponível na terça-feira.
“Ainda não falaram nada [sobre o retorno], tanto que os avisos sobre os ônibus não rodarem foram uma noite antes, então, imaginamos que voltaria e teria aula normal, mas na segunda à noite eles enviaram outra mensagem dizendo que não teria aula por causa dos ônibus”, explicou.
A Prefeitura de Campo Grande informou, por meio de nota, que “acompanha a situação e já adotou as medidas legais para a regularização do serviço”.
Ainda de acordo com a administração municipal, os 200 dias letivos e as 800 horas/aula previstas serão integralmente cumpridos, assegurando que não haverá prejuízo ao processo de aprendizagem dos alunos.
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