Família pede remoção de árvores desde 2014 e problema se agrava com queda
Incidente chegou a interromper fornecimento de energia na rua do Jardim Colúmbia
O vendedor Bruno Gonçalves, 27 anos, passou a infância na casa na Rua Guia Miçu, no Jardim Columbia, em área arborizada, em que os quintais são divididos por cercas e plantas. Hoje, o imóvel ainda é morada da mãe dele, Ilma Maria, e o local passou ser um risco, o que se tornou mais preocupante ontem, com a queda de uma árvore que está atravessada na rua.
Na rua sem asfalto, a árvore que caiu fica na área onde deveria ser calçada. Bruno diz que ele e a mãe já foram, pelo menos, quatro vezes na Central do Cidadão pedir a remoção das árvores, já que a família não tem condições de arcar com o serviço. “Primeira vez ela foi em 2014, vieram até fazer vistoria, mas não removeram”, contou. “Depois voltou lá em 2015, 2016 e 2017, alegaram que não tinham maquinário para tirar as árvores".
A queda da árvore de ontem, que ficou atravessada na Rua Mapuera, afetou a fiação elétrica o fornecimento de energia. Segundo o vendedor, a equipe da Energisa chegou ainda no período da manhã e ficou até a madrugada para recuperar o sistema de fornecimento no local.
Para retirada de árvores, o Corpo de Bombeiros é um dos responsáveis por atender ocorrências relacionadas a quedas de plantas de grande porte. Quando está em terreno particular, a responsabilidade pela poda é do proprietário. Enquanto a Prefeitura de Campo Grande é responsável pelas árvores em vias urbanas.
Na prefeitura, o atendimento pode ser feito pelo telefone 156, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 21h, e aos sábados das 8h às 12h.
A reportagem encaminhou pedido de informações sobre o caso à prefeitura e aguarda retorno na segunda-feira, para atualização do texto.
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