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Direto das Ruas

Morador flagra "lixão" nas margens do Córrego Imbirussu

Residente do Bairro José Abrão, ele diz o acúmulo de lixo é falta de consciência dos próprios moradores

Mariely Barros | 17/08/2021 15:02
Registro de parte do lixo econtrado por Vademir na manhã de hoje (14). (Foto: Direto das Ruas)
Registro de parte do lixo econtrado por Vademir na manhã de hoje (14). (Foto: Direto das Ruas)

Morador entra em área verde próxima a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso Sul) e encontra “lixão” escondido em meio a árvores. Valdemir Dias Marins, de 43 anos, trabalha com reciclagem e sempre caminha na Avenida Dom Antônio Barbosa, do José Abrão. Em busca de material de trabalho, ele resolveu encarar a mata na manhã desta terça-feira (17).

No local, que fica a mais ou menos 100 metros da universidade, o odor pode ser sentido de longe, segundo o trabalhador. “Tem um cheiro muito forte, não consegui nem ficar por muito tempo”, diz.

Nas margens da avenida, muitas pessoas usam a calçada e a ciclovia para se exercitarem e Valdemir chama atenção para a quantidade de água acumulada nos objetos descartados. “É um perigo para quem está passando, pois tem muito mosquito aqui, e esse local cheio de água suja parada serve como criadouro de mosquito da dengue”, relata.

Eletrodomésticos, cadeiras,  móveis, colchões, roupas, pneus são alguns dos objetos descartados de forma irregular. O homem ainda diz que o lixo é descartado pelos próprios moradores, “Falta consciência das pessoas aqui do bairro, elas não pensam no mal que esse monte de lixo perto das pessoas faz”, aponta.

Para além das pessoas, a área verde é também o habitat de capivaras, quatis e outros animais silvestres, que passam a viver em meio ao lixo. “Os bichinhos também sofrem, podem se contaminar e se machucar ali, é lastimante o que o ser humano faz com a natureza”, completa.

Garrafas abertas acumulam água suja no local. (Foto: Direto das Ruas)
Garrafas abertas acumulam água suja no local. (Foto: Direto das Ruas)

Em nota, a Prefeitura de Campo Grande informou que o descarte irregular de entulhos em local inadequado, como vias públicas e margens dos córregos, são proibidos e passíveis de punição pelos órgãos competentes. Desta forma, o cidadão que flagrar o momento de um descarte irregular o mesmo poderá acionar a Guarda Civil Metropolitana por meio do telefone 153 para que o autor do descarte seja autuado em flagrante.

A Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) também recepciona as denúncias relacionadas ao descarte irregular de resíduos, porém, naqueles casos de descarte já constituídos via telefone 156 realizando vistoria nos locais denunciados.

As secretarias destacam ainda que esses tipo de descarte pode ser feito em um dos ecopontos espalhados pela cidade, locais que recebem o descarte gratuito de resíduos volumosos de até 1 metro cúbico.

Multa - O cidadão que for flagrado realizando o descarte irregular de resíduos pelas forças de segurança responderá por crime ambiental e caso flagrado por um auditor fiscal da Semadur será Autuado, via processo administrativo, de acordo com o Código de Polícia Administrativa, Lei 2909/92, do município de Campo Grande. A multa neste caso varia entre R$2.478,50 e 9.914,00.

Direto das Ruas - A denúncia chegou ao Campo Grande News por meio do canal Direto das Ruas, meio de interação do leitor com a redação. Quem tiver flagrantes, sugestões, notícias, áudios, fotos e vídeos pode colaborar no WhatsApp pelo número (67) 99669-9563.

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