Moradores sofrem com incêndio em vegetação de terreno abandonado
Fogo em área conhecida como "Campinho" começou por volta das 10h e cessou ao meio-dia
RESUMO
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Terreno abandonado na Rua Leria, bairro Pioneiros, em Campo Grande, foi palco de incêndio nesta terça-feira (27). Moradores relatam que o fogo, iniciado por volta das 10h e extinto às 12h, é recorrente no local, conhecido como "Campinho", usado como lixão irregular. A falta de manutenção e a presença de lixo preocupam os residentes, que temem pela saúde e segurança. Além dos incêndios, moradores denunciam assaltos frequentes no terreno, favorecidos pelo mato alto e falta de iluminação. Rozilda Ferreira, moradora da frente do terreno, sofre com problemas respiratórios agravados pela poeira e fumaça. Queimar lixo ou vegetação é crime ambiental, sujeito a multa e reclusão. Denúncias podem ser feitas pelo 156, Fala Campo Grande, 153 (Guarda Civil Metropolitana) ou 193 (Bombeiros).
Moradores reclamam de incêndio na manhã desta terça-feira (27) em terreno abandonado localizado na Rua Leria, no bairro Pioneiros, em Campo Grande. O fogo começou por volta das 10h, preocupando os residentes das proximidades. Os bombeiros foram acionados, porém ao meio-dia o fogo cessou. O assunto foi sugerido por leitor que enviou mensagem pelo canal Direto das Ruas.
O local, conhecido como “Campinho” pelos moradores, é frequentemente usado como depósito de lixo, e, segundo relatos, as queimadas não são novidade. Merediana Arcanjo da Silva, professora de 41 anos relata que o terreno está sem manutenção desde o ano passado. “Quando a prefeitura vem limpar, o povo vem fazer cavalinho de pau, aí levanta aquela poeira, é perigoso”, afirmou.
A mãe de Merediana, Rozilda Ferreira Arcanjo, de 58 anos, mora em frente ao terreno e sofre com os constantes focos de incêndio e a poeira, agravando seu estado de saúde, já que possui enfisema pulmonar e fibrose cística, ambas doenças respiratórias crônicas.
Além dos problemas ambientais e de saúde, a insegurança também preocupa. Merediana relata que assaltos são comuns no “Campinho”. Sua irmã, Edvane Arcanjo da Silva, de 37 anos, já foi assaltada três vezes no local, tendo dinheiro, bolsa e documentos levados. Segundo ela, o mato alto e a falta de iluminação contribuem para o de abandono. “Aqui é escuro à noite. Quem levanta de madrugada para ir trabalhar sai no escuro, cercado de mato”, descreve.
Queimar lixo ou vegetação em áreas urbanas é crime de poluição, conforme previsto na Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998), com pena de 1 a 4 anos de reclusão e multa administrativa que pode variar de R$ 5.000,00 a R$ 50.000.000,00, dependendo da gravidade do dano causado.
Para denunciar, a população pode ligar para o 156, Fala Campo Grande, ou utilizar o portal Fala Campo Grande. Em caso de flagrante, é possível acionar a Guarda Civil Metropolitana pelo 153 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193.
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