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Economia

Abertura de empresas se recupera e cresce 4,5% em outubro no Estado

Renata Volpe | 09/11/2015 11:00
Em outubro deste ano, Mato Grosso do Sul registrou 22 novas empresas, em comparação com o mesmo mês de 2014. (Foto: Gerson Walber)
Em outubro deste ano, Mato Grosso do Sul registrou 22 novas empresas, em comparação com o mesmo mês de 2014. (Foto: Gerson Walber)

O número de empresas constituídas em outubro deste ano cresceu 4,5% em comparação com o mesmo período do ano passado. No mês, 502 novos negócios foram abertos, contra 480 em 2014. Porém, no acumulado do ano, a queda representa 11% em relação ao ano passado, conforme estatística da Jucems (Junta Comercial do Estado).

De janeiro a outubro de 2014, 5.797 empresas foram constituídas, contra 5.111 nos 10 meses deste ano. Com relação ao número de extinções, no mês passado foram fechadas 172 empresas, sendo 38 a mais em comparação com outubro de 2014.

De acordo com o presidente da Jucems, Augusto César Ferreira, a junta comercial analisa apenas os dados quantitativos. "Com isso não temos como saber quais são os motivos do fechamento ou abertura. Porém, percebemos que o cenário é vinculado a economia atual de uma forma geral e Mato Grosso do Sul por ser um Estado de economia primária, as empresas conseguem sobreviver a crise", explica.

O presidente fala ainda sobre o número de empresas constituídas. "Vemos muitas demissões acontecendo, o setor da indústria e comércio não estão em um momento tão bom e com as demissões, as pessoas recebem o acerto e para continuarem atuando, resolvem abrir uma empresa, se tornando donos do próprio negócio", afirma.

Ainda assim, Ferreira informa que não há expectativa de manutenção de crescimento. "É uma questão sazonal, as pessoas certamente arriscam com a abertura de negócios", comenta.

Outro dado que chama a atenção, é que 2.033 empresas tiveram seus dados alterados no mês passado, contra 1.166 em 2014, crescimento de 74%.

Conforme o presidente, isso significa que os empresários estão movimentando seus negócios. "Percebemos que há um incremento nesse meio, pois na atual situação de instabilidade, os empresários alteram o porte da empresa, capital social e essa é uma tendência que deve se manter. As pessoas procuram ajustar a empresa para que a carga tributária não seja tão ", informa.

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