Aumento no preço do gás não incide de forma imediata em Campo Grande
Revendedoras ainda estão cobrando os preços antigos, entre R$ 65 e R$ 70
O reajuste de 4,2% no preço do gás de cozinha não vai ser notado de forma imediata pelos campo-grandenses, que continuarão pagando os preços antigos até que as revendedoras recebam novos carregamentos já com os novos valores.
Uma empresa do ramo localizada na Vila Progresso está vendendo o botijão de 13 quilos por R$ 65. A gerência garante que este preço está sendo cobrado desde maio dos clientes e não tem previsão de aumento.
Na Vila Carlota, a população paga até R$ 70 pelo gás, que também não sofreu qualquer tipo de alta recentemente, assim como na Vila Morumbi, onde o produto sai por R$ 65. Nessa loja, os atendentes disseram que novos carregamentos são recebidos praticamente todos os dias, mas ainda assim não há previsão de alta.
Uma revendedora na Vila Santo Eugênio, que também vende o gás por R$ 70, assume que até o fim do dia o produto deve ficar mais caro em função do aumento da Petrobras. A mudança será implementada assim que um carregamento de botijões chegar.
A estatal informou que o reajuste ocorre devido à desvalorização do real frente ao dólar, que apenas entre março a junho foi de 16%, e ao reajuste de 22,9% do preço do GLP no mercado internacional no mesmo período.
No acumulado do ano, o gás de cozinha apresenta aumento de 5,2%, se comparado ao preço praticado em dezembro do ano passado.
O Sindigás (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liqüefeito de Petróleo) aponta que com o aumento da Petrobras está em 25,45% em relação ao preço praticado no mercado internacional e o preço do GLP empresarial ficará em 57,52% do valor cobrado pelo GLP residencial.