Com redução de custos, indústria de alimentos prevê crescer 1% em 2016
Em meio ao cenário de crise, a indústria de alimentos e bebidas de Mato Grosso do Sul afirma que terá de reduzir custos para poder crescer em 2016. A previsão é de que no ano que vem o valor da produção de R$ 2,23 bilhões para R$ 2,25 bilhões, com aumento e 1%, segundo avaliação do presidente do Siams (Sindicato das Indústrias da Alimentação do Estado de Mato Grosso do Sul), Sandro Mendonça.
Dados levantados pelo Radar Industrial da Fiems mostram que o setor tem 721 estabelecimentos e 8.887 trabalhadores com carteira assinada. “Em um momento de crise algumas empresas deixam de atender o mercado e, nesse contexto, pode surgir espaço para outras que estejam melhor estruturadas e que busquem inovar seus produtos. É hora de cuidar minuciosamente da gestão”, declarou.
Enquanto vários setores desaceleram, os alimentos saudáveis tem ganho força no mercado. “O mercado abriu espaço para a linha natural de alimentos, um segmento que vem sendo fomentado graças às mudanças de hábito da população brasileira. Trata-se de um tipo de alimentação que está em evidência relacionada diretamente ao aumento da qualidade de vida das pessoas, que têm buscando cada vez mais ingerir alimentos mais saudáveis”, afirmou o presidente.
Em termos sindicais, Sandro Mendonça destaca que, para o próximo ano, o desafio do Siams é traçar um planejamento estratégico para amenizar os impactos da crise e tentar uma saída para criar um ambiente mais favorável e competitivo. “Por ter acredito que o ano seria de maior crescimento alguns empresários investiram e hoje estão endividados, então será um ano de precaução e encurtar custos. Vamos estudar alguma forma de compensar esse momento, porque juntos somos mais fortes”, falou.