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Economia

Com UFN3 parada, nova presidente da Petrobras defende mercado de fertilizantes

Na semana passada, o governador do Estado expressou confiança na conclusão da UFN3 em Três Lagoas

Por Izabela Cavalcanti | 28/05/2024 08:29
Obra paralisada na Unidade de Fertilizantes Nitrogenados em Três Lagoas (Foto: Saul Schramm)
Obra paralisada na Unidade de Fertilizantes Nitrogenados em Três Lagoas (Foto: Saul Schramm)

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, defendeu na segunda-feira (27) que quer ajudar a desenvolver o mercado de fertilizantes.

"O Brasil importa cerca de 80% dos fertilizantes que utiliza. Uma grande parte deles é de nitrogenados, feitos com gás natural. A Petrobras vende gás. Se ela tem um produto que faz sentido ser vendido para fazer fertilizante, nós queremos ajudar a desenvolver o mercado", disse Magda em sua primeira entrevista após tomar posse.

Ainda de acordo com ela, a Petrobras quer um mercado de fertilizantes estruturado. “A gente quer um mercado estruturado para colocar o nosso produto. Não vou fazer isso a qualquer preço. Vou fazer desde que dê lucro. Mas se eu precisar eventualmente abaixar um pouquinho o preço do gás para conquistar o mercado e garantir que possa se expandir, está valendo. Desde que dê lucro, desde que a empresa e seus técnicos entendam que isso é um negócio vantajoso", acrescentou.

Na semana passada, o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), expressou confiança na conclusão da UFN3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados) em Três Lagoas, mesmo com a mudança na presidência da estatal.

"Considero que a Petrobras vai manter o empreendimento, até porque se trata de um projeto estratégico e era uma posição da companhia. Espero que isso não mude conforme a empresa troque de presidente", destacou Riedel durante coletiva de imprensa no dia 20 de maio.

A fábrica da UFN3, que começou a ser construída em 2011 e teve suas obras paralisadas em 2014 com 81% concluídas, está atualmente em fase de estudo de viabilidade técnica e econômica.

A fábrica de fertilizantes foi projetada para processar diariamente 2,3 milhões de m³ de gás natural, transformando-os em 3.600 toneladas de ureia e 2.200 toneladas de amônia por dia.

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