Consumidores de Campo Grande estão mais cautelosos nas compras
O indicador ficou em 105,2 pontos no mês de outubro
A ICF (Intenção de Consumo das Famílias) de Campo Grande teve queda em outubro, apontando que os consumidores estão mais cautelosos.
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A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) em Campo Grande registrou queda de 1,2% em outubro, atingindo 105,2 pontos. A redução é ainda mais expressiva quando comparada ao mesmo período do ano anterior, com declínio de 3,48%, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio e do Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS. A pesquisa revela que 54,9% dos entrevistados se sentem mais seguros em relação ao emprego, enquanto 55,4% acreditam em melhora profissional nos próximos seis meses. A economista Regiane Dedé destaca que a retração foi mais acentuada em famílias com renda superior a 10 salários mínimos, influenciada principalmente pela alta taxa Selic.
Conforme pesquisa calculada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) e divulgada pelo IPF-MS (Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS), o indicador ficou em 105,2 pontos, 1,2% mais baixo que em setembro, e a queda é ainda mais acentuada comparada a outubro do ano passado (-3,48%).
Em relação ao emprego, 54,9% se sentem mais seguros, 12,7% se sentem menos seguros e 22,3% se sentem iguais ao ano passado.
“Percebemos uma redução mais acentuada para aquelas famílias com renda acima de 10 salários-mínimos e, entre os indicadores que compõem o índice, os que tiveram maior retração foram as perspectivas profissionais, a avaliação do momento para compra de bens duráveis e a avaliação da renda atual, sendo que esses dois últimos são influenciados pela repercussão da alta da taxa básica de juros do país, a Selic, que está em patamar bastante elevado”, analisou a economista do IPF-MS, Regiane Dedé.
Dos responsáveis pelo domicílio, 55,4% acreditam que terão melhora profissional nos próximos seis meses e 29,4% acham que não.
Sobre a renda familiar comparada ao mesmo período do ano passado, para 29,5% está melhor; para 15,6% pior e 54,8% igual ao ano passado.
Em relação a conseguir empréstimo, 11,1% dos entrevistados acreditam que está mais fácil; 21,7% mais difícil; 55,9% igual ao ano passado.
As compras no comércio estão maiores do que no ano passado para 19,1% das famílias; menores para 34,2% e iguais às do ano passado para 46,6%.
Pensando em bens duráveis, como eletrodomésticos, em termos gerais, 48,5% acham que este é um mau momento, e 38,3% consideram ser um bom momento.
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