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Economia

Dólar sobe a R$ 5,39 e bolsa emenda sétima alta consecutiva

Ibovespa avança 0,17%, à espera da decisão do Copom

Por Gustavo Bonotto | 04/11/2025 19:08
Dólar sobe a R$ 5,39 e bolsa emenda sétima alta consecutiva
Cédula do dólar, moeda norte-americana. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O dólar comercial subiu 0,77% e fechou cotado a R$ 5,39 nesta terça-feira (4), em um dia de cautela global entre investidores. O Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores brasileira), encerrou o pregão com alta de 0,17%, aos 150.704 pontos. Essa foi a sétima valorização consecutiva do índice, impulsionada por empresas ligadas ao setor financeiro e de commodities.

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O dólar comercial encerrou em alta de 0,77%, cotado a R$ 5,39, em um dia marcado pela cautela global. O Ibovespa registrou sua sétima valorização consecutiva, fechando em 150.704 pontos, com alta de 0,17%, impulsionado pelos setores financeiro e de commodities.A produção industrial brasileira apresentou queda de 0,4% em setembro, conforme dados do IBGE, com destaque negativo para os setores farmacêutico, extrativo e automobilístico. Nos EUA, a paralisação governamental de 35 dias afeta voos e benefícios sociais, pressionando as bolsas de Nova York.

O movimento reflete a aversão ao risco no exterior, com quedas nas principais bolsas dos Estados Unidos e da Europa. A incerteza política e econômica nos EUA, onde o governo segue paralisado há 35 dias, aumentou a procura por ativos considerados mais seguros, o que fortaleceu o dólar frente a outras moedas. No Brasil, o mercado opera com expectativa pela decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), que deve manter a taxa Selic em 15% ao ano.

Durante a manhã, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que a produção industrial brasileira caiu 0,4% em setembro em relação a agosto. Mesmo com a retração, o setor ainda apresenta crescimento de 2% na comparação anual e acumula alta de 1,5% em 12 meses. As maiores quedas vieram dos segmentos farmacêuticos, extrativos e automobilísticos, enquanto os ramos de alimentos, fumo e madeira tiveram expansão.

Nos Estados Unidos, a paralisação do governo atinge 35 dias e já provoca atrasos em voos, suspensão de benefícios sociais e falta de divulgação de indicadores econômicos. A ausência de dados oficiais aumenta a incerteza sobre os próximos passos do Fed (Federal Reserve), o banco central americano, e pressiona as bolsas de Nova York, que caíram nesta terça.

O S&P 500 recuou 1,17%; o Nasdaq caiu 2,04%; e o Dow Jones teve perda de 0,53%. Na Europa, os mercados fecharam mistos, enquanto, na Ásia, prevaleceram quedas em Tóquio, Hong Kong e Xangai, diante de preocupações com a economia chinesa e tensões geopolíticas.

No acumulado do ano, o dólar tem queda de 12,6%, enquanto o Ibovespa acumula valorização de 25,3%.

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