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Economia

Empresa de celulose identifica áreas de alto valor com animais ameaçados

Caroline Maldonado | 06/06/2014 19:14
Capela de São Judas Tadeu, em Selvíria, foi identificada como área de relevante significado cultural (Foto: Divulgação/Fibria)
Capela de São Judas Tadeu, em Selvíria, foi identificada como área de relevante significado cultural (Foto: Divulgação/Fibria)

A empresa de celulose Fibria identificou quatro áreas de alto valor de conservação em meio as suas florestas de eucalipto. O diagnóstico abrangeu mais de 340 mil hectares, nos municípios de Três Lagoas, Selvíria e Água Clara. Na lista de animais ameaçados, que foram encontrados nesta região, estão o cervo-do-pantanal, jaguatirica, tamanduá-bandeira, tatu-canastra, onça-parda, anta e queixada.

As áreas de alto valor de conservação, conhecidas como AAVC, são florestas ou não, que possuem valores sociais e ambientais significativos. As áreas identificadas pela empresa são a vegetação das fazendas Barra do Moeda e Dobrão e fragmento principal da Fazenda Rio Verde A, ambas em Três Lagoas; fragmento principal da Fazenda Matão, em Selvíria e fragmento principal e área úmida da Fazenda Abasto, em Água Clara.

O diagnóstico está passando por consulta pública, na qual órgãos públicos, comunidade acadêmica e sociedade civil podem opinar e dar sugestões. O resumo executivo para a consulta pública está disponível no site www.fibria.com.br/web/pt/pessoas/consultas.htm.

“Nas áreas identificadas são adotadas medidas para a proteção, bem como, ações para melhorar os atributos identificados e formas de manejo sustentável próximo a estes locais”, explica o coordenador de meio ambiente florestal da Fibria, Renato Cipriano Rocha.

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