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Economia

Endividamento cresce em Campo Grande e atinge 217,4 mil lares, aponta pesquisa

Entre as principais dívidas, cartão de crédito lidera com 72% das famílias

Por Izabela Cavalcanti | 08/08/2025 11:14
Endividamento cresce em Campo Grande e atinge 217,4 mil lares, aponta pesquisa
Contas do mês anotadas em caderno junto com dois cartões de crédito (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

O número de famílias endividadas em Campo Grande aumentou para 217.463 em julho, saindo de 66,1% para 66,2%. Deste total, 93.957 estão com contas em atraso e 46.486 não terão condições de pagar.

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Endividamento atinge 66,1% das famílias em Campo Grande. Pesquisa da CNC revela que 217.463 famílias estão endividadas, sendo que 93.957 possuem contas em atraso e 46.486 não têm condições de quitar seus débitos. Cartão de crédito (72%) e carnês (18,9%) são os principais tipos de dívida. Quase metade das famílias (43,2%) possui ao menos um membro com contas atrasadas. A maioria (49,5%) não conseguirá pagar suas dívidas. Para 56,6% dos endividados, o comprometimento da renda mensal com dívidas varia entre 11% e 50%. Dados preocupantes revelam a dificuldade financeira enfrentada por grande parte da população da capital sul-mato-grossense.

Os dados são da Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). Foram entrevistadas 17.800 famílias.

Sobre os principais tipos de dívidas, o cartão de crédito lidera em 72% das famílias entrevistadas. Em seguida estão os carnês, 18,9%; crédito pessoal, 9,8%; financiamento de casa, 9,2%; financiamento de carro, 9,1%; e crédito consignado, 8,1%.

Dos que moram na mesma casa, 43,2% responderam que pelo menos uma pessoa tem dívidas em atraso e 56,8% não tem.

Em relação às condições de pagar, 12,7% responderam que vão conseguir, 32% afirmaram que conseguirão parcialmente e 49,5% disseram que não terão condições de pagar.

As contas estão atrasadas em até 30 dias para 17,6% das famílias; entre 30 e 90 dias para 28,4%; e atrasadas acima de 90 dias para 46,7% das famílias.

Do comprometimento da dívida, 13,1% até 3 meses; 15,8% entre 3 e 6 meses; 14,7% entre 6 meses e 1 ano; 34,3% por mais de 1 ano.

A parcela comprometida da renda com as dívidas mensais chega a até 10% para 15,6% das famílias; de 11% a 50% de comprometimento da renda para 56,6%; e mais de 50% para 9,1% das famílias.

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