Governador estima crescimento de MS entre 6% e 7% para 2025
Eduardo Riedel listou projetos em andamento e os desafios para não gastar mais do que arrecada
O governador do Estado, Eduardo Riedel, calcula que Mato Grosso do Sul deve fechar 2024 com taxa de crescimento de 5% e, para o próximo ano, alcançar índice de 6% a 7%. Hoje (20), durante entrevista coletiva, ele citou investimentos na infraestrutura do Estado e desafios em ano de quebra de safra e aperto de gastos.
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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, prevê um crescimento de 5% para 2024, com potencial para atingir 6% a 7% em 2025, apesar dos desafios enfrentados, como a quebra de safra e restrições orçamentárias. Durante uma coletiva, ele destacou investimentos em infraestrutura, incluindo a concessão da hidrovia do Rio Paraguai e a construção da Rota Bioceânica, além de um porto multifuncional em Porto Murtinho e um leilão para a ferrovia que liga Campo Grande a Três Lagoas. Riedel enfatizou a importância do equilíbrio fiscal, especialmente após a queda nas importações de gás natural, que impactaram a receita do Estado.
Entre os projetos em discussão, Riedel falou a concessão da hidrovia do Rio Paraguai para concessão privada. Ontem, foi aberta a consulta pública que irá receber sugestões sobre modelo a ser adotado, que prevê investimentos iniciais de R$ 63,8 milhões.
Também citou a Rota Bioceânica, obra em execução que envolve os governos do Brasil e Paraguai, com construção de ponte em Porto Murtinho, além de melhorais em estradas no Chile e na Argentina. Segundo Riedel, está em discussão a construção de porto multifuncional em Porto Murtinho. Outro leilão em vista é o da ferrovia, do trecho que liga Campo Grande a Três Lagoas, conectando à malha paulista.
“E tem também os investimentos diretos do Estado, nos próximos dois anos que a gente ainda tem de governo, mais de R$ 5 bilhões só em rodovias”, calculou o governador.
Segundo Riedel, a estimativa de crescimento de 5% é considerada positiva, depois do Estado ter enfrentado quebra de safra agrícola e redução na importação de gás natural, que impactou a receita. Dados do balanço comercial divulgados em agosto indicam que o gás natural se destaca como principal produto importado, representando 41,6% da pauta de importações no acumulado de 2024, porém, representando retração de -12,8% dos valores verificados no mesmo período de 2023.
“Não dá para gastar mais do que arrecada, você cria um problema de Estado ao longo do tempo, vamos ser muito diligentes em relação ao equilíbrio fiscal”, enfatizou.
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