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Economia

Greve fecha 17 agências do Correios em MS por tempo indeterminado

Renata Volpe Haddad e Elci Holsback | 27/04/2017 09:10
Manifestantes estão em frente a agência do Correios na avenida Calógeras. (Foto: Elci Holsback)
Manifestantes estão em frente a agência do Correios na avenida Calógeras. (Foto: Elci Holsback)

A greve dos Correios que começou ontem (26) afeta atendimento em 17 agências em Mato Grosso do Sul, sendo três em Campo Grande e 14 no interior do Estado. Segundo sindicalistas, não há previsão de quando a paralisação deve acabar e quem tem que pagar contas ou precisar usar o serviços do órgão, precisa procurar uma agência em funcionamento.

Protesto está sendo realizado na manhã desta quinta-feira (27) em frente a agência do Correios, na rua Barão do Rio Branco, com aproximadamente 30 funcionários. Eles seguem para a agência da rua Calógeras, para fechamento da unidade.

Os municípios que aderiram a paralisação são os seguintes: Campo Grande, Água Clara, Amambai, Aquidauana, Bela Vista, Bonito, Dourados, Douradina, Coronel Sapucaia, Itaquiraí, Jardim, Nova Alvorada do Sul, Novo Horizonte e Paranhos.

Na Capital, as agências paralisadas são: rua Calógeras, bairro Guanandi e no bairro Amambaí.

De acordo com a presidente do Sindect/MS (Sindicato dos Trabalhadores nos Correios), Elaine Regina de Souza Oliveira, a paralisação acontece depois de ameaças do presidente nacional do Correios, Guilherme Campos, de demissão de 20 mil trabalhadores. "Ele também quer fechar mais de três mil agências no país e privatizar o órgão. Já sofremos com a sobrecarga de trabalho e ainda vão demitir mais gente, isso tem que parar", alega.

Elaine diz ainda que no ano passado, foi anunciado que as agências dos distritos de Nova Casa Verde e Anhanduí, seriam fechadas. "Mas protestamos e conseguimos manter essas agências em funcionamento, porque não há bancos nessas cidades e a população paga as contas no Correios", informa.

Sobre a greve e quem precisa pagar contas ou usar os serviços do Correios, Elaine pede compreensão da população. "Pedimos que as pessoas compreendam nossos motivos de greve e nos apoie. Quem precisa pagar conta, procure diretamente bancos ou correspondentes bancários", alerta.

Apesar da greve, a data de vencimento das contas não muda.

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