Inflação da Capital sobe e é a maior do país em outubro, segundo IBGE
Campo Grande apresentou a maior inflação do Brasil em outubro, fechando o índice em 0,53%, devido aos aumentos nos preços dos combustíveis de 2,04% no último mês, conforme pesquisa do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), divulgada nesta quarta-feira (9) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Em setembro, o índice foi de 0,48% e 0,44% em agosto. No ano, a inflação acumulada é de 6,32% e em 12 meses, o número é ainda maior: 8,68%.
A Capital de Mato Grosso do Sul apresentou alta de 6,09% no preço do litro do etanol, que, por sua vez, levou o preço da gasolina a subir 1,22% já que esta contém 27% de etanol em sua composição.
Além disso, seguro de automóvel encareceu 1,70%; botijão de gás ficou 1,19% mais caro; plano de saúde teve reajuste de 1,07%; custo com empregado doméstico teve alta de 0,87%; emplacamento e licença ficou 0,81% mais caro; taxa de água e esgoto subiu 0,74%; condomínio 0,52%.
A média nacional do IPCA em outubro, fechou em 0,26%, ou seja, aumento de 225% em comparação com setembro, quando o índice ficou em 0,08%. No País, a variação acumulada chega em 12 meses, chega a 7,87%.
INPC - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor, ficou em 0,43% em outubro, mesmo patamar de setembro, e mantendo Campo Grande em segundo no ranking com maior índice do país.
Em um ano, a variação acumulada do índice é de 6,31% e em 12 meses, 8,83%, no resultado que se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos.
