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Economia

Inflação recua em Campo Grande com queda nos preços de alimentos e combustíveis

IPCA foi de -0,08% em junho, influenciado pelas baixas em alimentação, saúde e transportes

Por Gabriel Neris | 10/07/2025 11:39
Inflação recua em Campo Grande com queda nos preços de alimentos e combustíveis
Frentista abastece carro em Campo Grande (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

A inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) registrou variação negativa de -0,08% em junho de 2025, em Campo Grande. O índice ficou abaixo do resultado de maio (0,13%) e também menor que o verificado em junho de 2024 (0,29%). A queda foi puxada principalmente pelos grupos Alimentação e bebidas, Transportes e Saúde e cuidados pessoais.

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Campo Grande registra deflação de -0,08% em junho de 2025, puxada pela queda nos preços de alimentos, combustíveis e itens de saúde. O índice ficou abaixo do registrado em maio (0,13%) e em junho de 2024 (0,29%). Apesar da deflação mensal, a inflação acumulada no ano chega a 2,75% e, nos últimos 12 meses, a 5,52%.Alimentos como banana, mamão, laranja e ovos tiveram quedas significativas, enquanto maionese, farinha de trigo, feijão e tomate subiram. A gasolina e o diesel recuaram, mas o transporte por aplicativo teve alta expressiva. A energia elétrica pressionou o grupo Habitação, com aumento de 2,80%. Saúde e cuidados pessoais tiveram a primeira queda no ano, com destaque para perfumes e medicamentos.

No acumulado do ano, a inflação da Capital soma 2,75%, enquanto nos últimos 12 meses o índice chegou a 5,52%, acima dos 4,57% registrados no período anterior. Apesar da leve deflação no mês, o custo de vida segue pressionado por altas em setores específicos, como habitação e artigos de residência.

O grupo Alimentação e bebidas apresentou queda de -0,51%, maior que a retração de maio (-0,12%). No supermercado, o destaque foi para a alimentação no domicílio, com recuo de 0,67%, influenciado pela queda nos preços da banana (-8,47%), mamão (-6,38%), laranja-pera e ovos (-5,07%). Na contramão, subiram produtos como maionese (3,35%), farinha de trigo (3,22%), feijão-carioca (2,88%) e tomate (2,82%).

A alimentação fora de casa teve variação nula (0,00%), com pequenas oscilações nos preços de lanches (0,29%) e bebidas alcoólicas (0,74%). Já o sorvete apresentou queda (-0,92%).

O grupo Transportes caiu -0,25%, contribuindo com -0,05 ponto percentual no índice geral. O principal impacto negativo veio da gasolina (-1,38%), além do recuo no óleo diesel (-3,62%) e nas passagens aéreas (-3,2%). Por outro lado, houve alta expressiva no transporte por aplicativo (14,5%), com impacto de 0,04 p.p. no índice do mês.

Energia elétrica pressiona o grupo Habitação

Mesmo com queda na inflação geral, o grupo Habitação subiu 0,98%, sendo o maior impacto individual no mês (0,15 p.p.). A alta foi puxada pela energia elétrica residencial, que ficou 2,80% mais cara com a entrada em vigor da bandeira tarifária vermelha – patamar 1. Outros aumentos foram registrados em sabão em pó (1,87%), sacos de lixo (1,46%) e água sanitária (1,01%). Já o gás de cozinha (-0,69%) e o sabão em barra (-1,18%) tiveram retração.

O grupo Saúde e cuidados pessoais teve sua primeira queda no ano: -0,44%, com reduções em produtos como perfumes (-3,06%), remédios para pressão e colesterol (-2,30%) e anti-inflamatórios (-2,09%). Por outro lado, subiram itens como papel higiênico (2,31%), maquiagem (2,09%) e absorventes (1,77%).

No Vestuário, a variação foi de -0,08%, com quedas em tecidos (-3,65%) e calça comprida feminina (-2,66%), enquanto joias e bijuterias (3,59%) e bolsas (3,14%) tiveram as maiores altas do grupo.

Já o grupo Educação manteve variação positiva de 0,02%, puxada pelo aumento no preço de cadernos (1,44%) e livros didáticos (0,13%). Em Comunicação, o recuo foi de -0,21%, influenciado apenas pela queda nos preços de aparelhos telefônicos (-1,23%).

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