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Economia

Inflação sobe na Capital, influenciada pelo aumento na energia e combustíveis

Habitação e transportes lideram entre os aumentos divulgados pelo IBGE

Jhefferson Gamarra | 10/08/2021 13:55
Posto de combustíveis em Campo Grande. (Foto: Marcos Maluf)
Posto de combustíveis em Campo Grande. (Foto: Marcos Maluf)

A inflação em Campo Grande registrou uma leve aceleração em julho, na comparação com o mês anterior. Após fechar junho em 0,66%, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu para 0,79% em julho. No ano, o índice acumula alta de 5,41%, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta terça-feira (10).

No período dos últimos 12 meses, seguem em ritmo de alta, fechando em 11,43%. Assim como no acumulado do ano e nos últimos 12 meses, Campo Grande apresentou números maiores em relação ao país, que registrou 4,76% desde janeiro de 2021 e 8,99% nos últimos 12 meses.

Nove dos sete grupos pesquisados apresentaram alta em julho na Capital. Habitação (1,87%), alimentação e bebidas (1,32%) e transportes (1,17%) lideram com as maiores variações mensais. Saúde e cuidados pessoais (-0,64%) e Educação (-0,09%) foram os únicos segmentos com queda no indicador mensal.

O IBGE aponta reajuste no preço da energia elétrica como o principal motivo para a elevação no grupo de habitação. A bandeira tarifária vermelha patamar 2 entrou em vigor nos meses de junho e julho. Mas desde o dia 1º de julho, houve reajuste de 52% no valor adicional dessa bandeira tarifária, que passou a cobrar R$ 9,492 a cada 100 kWh consumidos. Ainda em habitação, o preço do gás de botijão também subiu, contribuindo para a elevação registrada.

O grupo de transporte foi impactado pelo aumento no preço da gasolina, que subiu 1,31%, que já acumula 25,59% de aumento em 2021. Além disso, passagens aéreas (40,28%) e transporte por aplicativo (14,55%), impulsionaram o aumento.

Na alimentação e bebidas, a alta foi influenciada, principalmente, pelo aumento do tomate (7,81%), das frutas (4,73%), das carnes (2,64%) e do frango em pedaços (2,22%). Apesar disso, foram registradas quedas na batata-inglesa (-25,09%), cebola (-22,66%) e o arroz (-0,34%).

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