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Economia

MS investiu R$ 53 milhões para ampliação da sustentabilidade na suinocultura

Programa bonifica sustentabilidade e auxilia Estado a alcançar status de carbono neutro

Liana Feitosa | 23/05/2022 16:19
Superintendente de Agricultura e Pecuária, Rogério Beretta, participou do evento sobre suinocultura. (Foto: Wesley Alexandre/Agroagência)
Superintendente de Agricultura e Pecuária, Rogério Beretta, participou do evento sobre suinocultura. (Foto: Wesley Alexandre/Agroagência)

Mato Grosso do Sul investiu R$ 53 milhões em incentivos desde o ano passado através do programa Leitão Vida. A iniciativa do Governo do Estado bonifica a sustentabilidade e tem o objetivo de auxiliar MS no cumprimento da meta de se tornar carbono neutro até 2030.

“(Suinocultura) é uma cadeia exemplo para as demais. O governo tem tido uma adesão muito alta ao programa de incentivo e esses produtores estão evoluindo da categoria básica para intermediária, assim como os intermediários estão seguindo para a avançada, e com isso, a maioria tem conseguido atingir as métricas que o Governo do Estado estabelece”, detalha o superintendente de Agricultura e Pecuária, Rogério Beretta.

De acordo com dados da Asumas (Associação Sul-mato-grossense de Suinocultores), o volume de recursos recebidos pelos produtores rurais através do programa Leitão Vida poderá aumentar no segundo semestre, uma vez que o nível das granjas têm avançado vertiginosamente.

“A suinocultura sul-mato-grossense está bem sólida. Seu mercado não tem interferência internacional, uma vez que nossa produção acaba indo para produtos industrializados, que são comercializados aqui mesmo dentro do país”, afirma Alessandro Boigues, presidente da Asumas.

Para alcançar esses objetivos, o presidente do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni, lembra que são necessários conhecimento técnico e ação política. “A Federação e o Senar/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), junto com a Asumas, acompanha cerca de 150 produtores na cadeia suinícola, contribuindo com o gerenciamento da propriedade rural e aumentando o nível de sustentabilidade”, pontua.

De acordo com Bertoni, produtores que tinham sustentabilidade em torno de 70%, a partir do momento passaram a ser acompanhados pelos programas de Assistências Técnicas e Gerenciais, alcançaram 81% de sustentabilidade.

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