MS registra 8,9 mil contratos do novo consignado para trabalhadores formais
O valor emprestado chega a R$ 60,2 milhões, com valor médio por empréstimo de R$ 6.726,81
Mato Grosso do Sul contabilizou 8.952 contratos negociados com a Medida Provisória que cria a linha do consignado “Crédito do Trabalhador”, disponível por meio da Carteira de Trabalho Digital. A quantidade contabilizada abrange de 21 de março a 3 de abril.
RESUMO
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Mato Grosso do Sul registrou 8.952 contratos do novo consignado do Crédito do Trabalhador, totalizando R$ 60,2 milhões emprestados entre 21 de março e 3 de abril. O valor médio dos empréstimos foi de R$ 6.726,81, com parcelas médias de R$ 371,11 e prazo de até 18 meses. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, destaca que o crédito ajuda a reduzir dívidas, enquanto a presidente da FCDL-MS, Inês Santiago, alerta para o risco de superendividamento. No Brasil, R$ 3,3 bilhões foram concedidos em empréstimos, com 532.743 contratos firmados. O trabalhador pode usar até 10% do FGTS como garantia, e as parcelas não podem exceder 35% da renda mensal.
O valor emprestado chega a R$ 60,2 milhões, com valor médio por empréstimo de R$ 6.726,81. As parcelas médias chegam a R$ 371,11 e o prazo para pagamento em até 18 meses.
Para o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, o novo consignado é uma forma de diminuir as dívidas dos trabalhadores.
“O Crédito do Trabalhador traz uma nova cultura de crédito e a cada dia tem se consolidado com sucesso, com novos bancos entrando, oferecendo taxas mais baixas e reduzindo dívidas dos trabalhadores”, disse.
A presidente da FCDL-MS (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso do Sul, Inês Santiago, alerta para as consequências negativas da medida.
“Isso abre um caminho perigoso para o superendividamento do trabalhador, oferecendo como garantia ao sistema financeiro o FGTS, que é a única reserva de segurança desse trabalhador. Endividar o trabalhador não é solução para a falta de austeridade e eficiência do governo”, pontuou.
Brasil - Desde 21 de março, R$ 3,3 bilhões já foram concedidos em empréstimos consignados aos trabalhadores com carteira assinada.
Foram 532.743 contratos firmados, com valor médio de R$ 6.209,65 por trabalhador. As parcelas médias ficaram em R$ 350,46, com prazo médio de 18 meses.
O trabalhador pode utilizar até 10% do saldo do FGTS ou 100% da multa rescisória como garantia. Também tem a opção de não oferecer nenhuma garantia.
Para liberar o crédito, as instituições financeiras consideram o tempo de trabalho, salário e as garantias oferecidas pelo trabalhador na solicitação do empréstimo.
Com isso, os bancos avaliam o risco e definem a liberação do crédito. Além disso, o valor das parcelas não pode ultrapassar 35% da renda mensal do trabalhador.
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