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Economia

Na volta do feriado, dólar fecha em alta de 0,38%, cotado a R$ 6,17

Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, subiu 0,26%, encerrando aos 121.078 pontos

Por Gustavo Bonotto | 26/12/2024 19:10
Cédulas do dólar, moeda estadunidense utilizada para transações internacionais. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
Cédulas do dólar, moeda estadunidense utilizada para transações internacionais. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O dólar comercial fechou em alta de 0,38%, cotado a R$ 6,17, nesta quinta-feira (26). O movimento ocorreu em um dia de ajustes depois do feriado de Natal, marcado por leilão do Banco Central e reflexos do cenário político e internacional. No mesmo dia, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, subiu 0,26%, encerrando aos 121.078 pontos.

Pela manhã, o BC fez um leilão de US$ 3 bilhões no mercado à vista para conter a alta da moeda americana. Apesar disso, o dólar variou ao longo do dia, atingindo a mínima de R$ 6,1464, mas fechou em alta. A intervenção buscou reduzir a pressão cambial, aumentando a oferta de dólares no mercado.

No cenário político, o destaque foi a convocação de líderes da Câmara pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que suspendeu a execução de emendas parlamentares. Além disso, informações de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve publicar um decreto para reajustar o salário mínimo para R$ 1.518 em 2025 também repercutiram no mercado.

Ainda no Brasil, a AGU (Advocacia-Geral da União) solicitou ao Banco Central informações sobre um erro do Google que indicou uma cotação do dólar de R$ 6,36, valor nunca registrado. A plataforma suspendeu o serviço de cotações após o equívoco.

Internacionalmente, a China anunciou um plano de estímulos fiscais para 2024, incluindo a emissão de 3 trilhões de iuanes em títulos públicos especiais. A medida, destinada a impulsionar o consumo, inclui também aumento de subsídios para aposentados e investimentos em infraestrutura. No Japão, o governo afirmou que a economia deve atingir sua capacidade plena pela primeira vez em sete anos, refletindo um mercado de trabalho aquecido.

Por fim, nos Estados Unidos, os pedidos semanais de auxílio-desemprego caíram para 219 mil, o menor número em um mês, indicando um mercado de trabalho em níveis abaixo do esperado.

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