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Economia

Nem todos aprovados em concursos devem ser chamados em 2025

A ideia apresentada hoje é economizar 1 bilhão, com convocação em fases, de acordo com a necessidade

Por Ângela Kempfer | 28/11/2024 10:01
Candidatos no dia do Enem dos Concursos, o CNU, em universidade de Campo Grande. (Foto: Arquivo)
Candidatos no dia do Enem dos Concursos, o CNU, em universidade de Campo Grande. (Foto: Arquivo)

Nem todas as vagas aprovadas em concursos públicos serão preenchidas imediatamente, caso o pacote de corte de gastos apresentado pelo Governo Federal vingue. Isso impacta diretamente o CNU (Concurso Nacional Unificado), realizado pelo primeira vez este ano.

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O governo federal propõe um pacote de corte de gastos que impactará a realização de concursos públicos, incluindo o CNU (Concurso Nacional Unificado). Em vez de preencher imediatamente todas as vagas aprovadas, as contratações serão faseadas, dependendo da disponibilidade orçamentária e das prioridades de cada setor. Essa estratégia visa equilibrar o orçamento público, gerenciar a capacidade administrativa e atender à legislação fiscal, porém, causará atrasos no ingresso dos candidatos aprovados e poderá afetar a periodicidade de novos concursos.

Em Mato Grosso do Sul, foram 33.909 inscritos para as provas, sendo 21,1 mil em Campo Grande, 7,6 mil em Dourados, 2,5 mil em Corumbá e mais 2,5 mil em Três Lagoas.

Em vez disso, o governo propõe que as contratações ocorram em etapas planejadas, dependendo da disponibilidade orçamentária e das prioridades em cada setor. Isso pode atingir tanto o tempo de ingresso dos candidatos aprovados quanto a periodicidade de novos concursos.

O faseamento de concursos é a estratégia de gestão pública para economizar pelo menos R$ 1 bilhão em 2025. Já é estratégia conhecida, usada para controlar e planejar a contratação de novos servidores públicos e a realização de concursos. Essa abordagem distribui a reposição de pessoal ao longo do tempo.

O primeiro objetivo é equilibrar o orçamento público: evitar um impacto financeiro elevado a curto prazo ao escalonar admissões.

Depois, gerenciar a capacidade administrativa: permitir que os órgãos adaptem-se progressivamente às mudanças, integrando novos servidores em ritmos compatíveis com suas necessidades e estrutura.

Por último, a meta que é comum a todo pacote: atender à legislação fiscal, respeitar limites de gastos com pessoal impostos por leis como a Lei de Responsabilidade Fiscal.



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