ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 25º

Economia

Odebrecht investirá R$ 330 milhões em MS e produzirá 29% a mais em 2014

Lidiane Kober | 15/10/2013 10:00

Até 2014, a Odebrecht Agroindustrial pretende investir cerca de R$ 330 milhões nas três unidades de Mato Grosso do Sul e deverá ampliar em mais de 26% a produção, expandindo a área plantada de 150 mil para 190 mil hectares. Atualmente, as três unidades têm capacidade para moer mais de 12 milhões de toneladas de cana e produzir 920 mil m³ de etanol.

Ainda de olho em aumentar a produção, a empresa instalará duas novas desidratadoras nas unidades de Santa Luzia e Costa Rica, respectivamente, em Nova Alvorada do Sul e Costa Rica; a terceira fica em Eldorado. O investimento ampliará a capacidade de produção de etanol anidro, que é adicionado na gasolina.

Fundada em 2007, a Odebrecht produz e comercializa etanol (anidro e hidratado), açúcar VHP e energia elétrica a partir do bagaço de cana-de-açúcar, produtos destinados ao mercado nacional e internacional.

Para atingir a capacidade de moagem de 40 milhões de toneladas, suficientes para produzir 3 bilhões de litros de etanol, 3,1 mil GWh de energia elétrica e mais de 700 mil toneladas de açúcar por safra, a Odebrecht investiu mais de R$ 9 bilhões.

Na próxima safra (2013/2014), a empresa prevê atingir a moagem de 25 milhões de toneladas de cana, 29% a mais que o volume processado na safra anterior, o que a permitirá produzir 1,78 bilhões de litros de etanol, cogerar 2,5 mil GWh de energia elétrica e fabricar 580 mil toneladas de açúcar.

No total, a meta é ampliar em mais de 100 mil hectares a área plantada de cana-de-açúcar e concluir a expansão da área industrial de suas unidades. Para isso, será mais R$ 1 bilhão em investimentos nas nove unidades.

Todas são produtoras de energia elétrica, a partir do processamento do bagaço da cana, em volume superior à sua demanda. Assim, além de suprir as suas operações, a energia elétrica excedente é comercializada para atender às demandas de consumo do sistema elétrico brasileiro.

Nos siga no Google Notícias