Pesquisa mostra que bancos brasileiros falham no combate às mudanças climáticas
Oito principais empresas também não atendem demandas de proteção ao consumidor
Uma pesquisa do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) mostrou que a maioria dos bancos utilizados por brasileiros não atendem demandas ambientais, direitos humanos e até de proteção dos consumidores.
RESUMO
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Uma pesquisa do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) revelou que a maioria dos bancos brasileiros não atende a demandas relacionadas a questões ambientais, direitos humanos e proteção do consumidor. Avaliando 18 temas, incluindo mudanças climáticas e corrupção, a média geral das instituições foi de apenas 3,3, indicando que apenas 33% dos elementos necessários foram encontrados em seus documentos públicos. Apesar de algumas políticas de mitigação de impactos socioambientais na concessão de crédito, a pesquisa destaca a falta de investimentos adequados por parte dos bancos. O tema de bem-estar animal, introduzido em 2022, conseguiu pontuação, mas ainda há expectativa de que todos os bancos melhorem suas políticas para alcançar a pontuação máxima.
A pesquisa levou em consideração 18 temas, como mudanças climáticas, direitos humanos e trabalhistas, geração de energia e corrupção. Com exceção do Banco do Brasil, todos os bancos tiveram suas notas diminuídas.
A média geral dos bancos foi de 3,3, ou seja, apenas 33% dos elementos avaliados foram encontrados nos documentos públicos dessas instituições. Segundo a analista da pesquisa, Karina Feliciano, o cenário é ainda mais preocupante quando se trata das carteiras de investimentos dos bancos.
"Mesmo que existam algumas políticas voltadas para a mitigação de impactos socioambientais na concessão de crédito e no financiamento de projetos, o mesmo não se observa em relação aos investimentos de recursos próprios do banco e os investimentos gerenciados por eles", disse.
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