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Economia

Petrobras anuncia aumento de R$ 0,41 no preço da gasolina em todo Brasil

Valor do combustível ainda depende de distribuidores e revendedores; diesel aumenta R$ 0,78

Guilherme Correia | 15/08/2023 09:16
Carro é abastecido por frentista em posto de combustível de Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)
Carro é abastecido por frentista em posto de combustível de Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)

Petrobras aumentará em R$ 0,41 por litro seu preço médio de venda de gasolina A para as distribuidoras, a partir de quarta-feira (16). O valor será de R$ 2,93 por litro. Vale ressaltar que o preço final possui influência também das revendedoras, postos de combustível, além de mistura de outros biocombustíveis e impostos.

Se considerar a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição do produto comercializado nos postos, a parcela da estatal no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,14 a cada litro vendido na bomba.

No ano, a variação acumulada do preço de venda deste combustível às distribuidoras apresenta redução de R$ 0,15 por litro.

Na semana que terminou em 10 de agosto, a média móvel do preço da gasolina era de R$ 5,55 em Mato Grosso do Sul, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Este é o maior valor desde 27 de julho.

Diesel - Para o diesel, a Petrobras aumentará em R$ 0,78 por litro o seu preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 3,80 por litro. Considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,34 a cada litro vendido na bomba.

No ano, a variação acumulada do preço de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras é uma redução de R$ 0,69 por litro.

Segundo a Petrobras, a implementação da estratégia comercial, em substituição à política de preços anterior - pareada em relação ao dólar - incorporou parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação. “Em um primeiro momento, isso permitiu que a empresa reduzisse seus preços de gasolina e diesel e, nas últimas semanas, mitigasse os efeitos da volatilidade e da alta abrupta dos preços externos, propiciando período de estabilidade de preços aos seus clientes”.

Entretanto, a consolidação dos preços de petróleo e o fato de a empresa estar no limite da sua otimização operacional, incluindo a realização de importações complementares, “torna necessário realizar ajustes de preços para ambos os combustíveis, dentro dos parâmetros da estratégia comercial, visando reequilíbrio com o mercado e com os valores marginais para a Petrobras”.

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