Setor agropecuário prevê mais contratações durante a Expogrande

A 85ª edição da Expogrande, sediada no Parque de Exposições Laucídio Coelho, promete movimentar a economia de Campo Grande com expectativa de faturamento de até R$ 40 milhões e impulsionar a geração de empregos. Até o momento, o evento já gerou cerca de 800 postos de trabalho. Durante a feira, empresas dos setores agropecuário, alimentício e comercial projetam crescimento nas vendas e ampliação de negócios, atraindo visitantes de diversas regiões.

"É um momento importante para mostrarmos nosso trabalho e atrair novos clientes", afirmou Luiz Augusto, gestor da Fazenda Churrascada Campo Grande, que participa da Expogrande pelo segundo ano consecutivo. Ele estima um público entre 5 e 6 mil pessoas e um faturamento entre R$ 700 mil e R$ 800 mil, com um crescimento de 15% em relação a 2024. "Ampliamos nossa estrutura e oferta de serviços para esta edição", acrescentou.

Já no setor de nutrição animal, o Grupo Real prevê vender mais de R$ 10 milhões durante os dez dias de evento. "É um momento estratégico para apresentarmos novidades e fortalecer o relacionamento com pecuaristas", destacou Leonardo Stabile, gerente comercial da empresa.

O Grupo Comaq, especializado em maquinário agrícola, registrou vendas expressivas já no primeiro dia da feira, alcançando 20% do volume negociado em 2024. "A feira é uma oportunidade única para negociações, e os clientes vêm preparados para fechar acordos", afirmou Kesley Pereira, gerente de operações. A expectativa é movimentar R$ 20 milhões em negócios.

A Prefeitura de Campo Grande também participa da Expogrande com um estande voltado à qualificação profissional, oferecendo cursos de capacitação. Em entrevista ao Campo Grande News, a gestora Adriane Lopes (PP) apresentou o estande de capacitação do Município.

"Estamos aqui para impulsionar a Capital. A feira é um ótimo espaço para isso, mas isso vai além do impacto econômico. tenho memórias afetivas com esse espaço, mas hoje ela tem importância e relevância para os negócios que acontecem, o volume de negócios que acontecem aqui, mas também o espaço cultural, o resgate da história de Campo Grande, uma forma de projetar. Projetar a nossa cidade para outros estados e países", finaliza Adriane.

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