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Economia

Trabalhadores denunciam falta do 13° salário e recesso inédito na Bigolin

Priscilla Peres | 28/12/2015 17:38
Cartaz diz que loja está em férias coletiva, mas empresa afirma que é recesso. (Foto: Gerson Walber)
Cartaz diz que loja está em férias coletiva, mas empresa afirma que é recesso. (Foto: Gerson Walber)

Funcionários da loja de material de construção Bigolin, unidade do shopping Norte Sul Plaza, ainda não receberam o 13º salário e não há previsão para que o pagamento seja feito. A loja está com uma placa de férias coletivas desde o dia 23 e o atendimento volta na próxima segunda-feira (4).

Na loja trabalhavam 17 funcionários, sendo que quatro foram demitidos no início de dezembro, um de cada setor. A dispensa pode ter sido um corte de gastos da empresa, mas a informação não é confirmada pela mesma.

O que é certo é que pela primeira vez os trabalhadores ficaram sem o abono natalino e a loja entrou em férias coletiva, segundo um funcionário que preferiu não se identificar. O atendimento aos clientes está previsto para ser retomado na segunda-feira (4).

De acordo com o funcionário, para diminuir o clima de instabilidade que se formou por lá, hoje a diretoria da empresa fez uma reunião para falar sobre os últimos acontecimentos. "Confirmaram que a loja não está fechando, que não é férias coletiva e sim recesso. Também disseram que estão repaginando a loja para tentar alavancar as vendas no próximo ano".

Segundo o trabalhador, a princípio a situação só acontece naquela unidade entre as 17 de Campo Grande. A empresa, que é de Mato Grosso do Sul, tem ainda uma unidade em Dourados, outra em Três Lagoas e quatro no interior de São Paulo.

Outro caso - Situação parecida, mas com proporções piores acontece na unidade da empresa em Ilha Solteira/SP. Por lá, os funcionários não receberam 13° salário e entraram na Justiça para garantir o pagamento. Também houve recesso de fim de ano naquela loja.

Segundo o site Ilha de Notícias, o juiz Sidney Xavier acatou o pedido dos trabalhadores e determinou a apreensão de bens da Bigolin e a lacração do prédio, para garantir que o benefício será pago.

O Campo Grande News entrou em contato por diversas vezes com pessoas da diretoria da empresa, mas as ligações não foram atendidas e nem retornadas.

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