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Economia

Veja sinais de carne ruim que podem acabar com churrasco do Dia dos Pais

Demanda elevada faz Vigilância Sanitária reforçar fiscalização em açougues da Capital

Por Ana Paula Chuva e Raíssa Rojas | 08/08/2025 09:57
Veja sinais de carne ruim que podem acabar com churrasco do Dia dos Pais
Equipe de fiscalização em açougue da Capital durante ação (Foto: Divugação | PMCG)

Para evitar problemas no churrasco de Dia dos Pais, celebrado no domingo (10),  a Vigilância Sanitária de Campo Grande, com apoio da Sesau (Secretária Municipal de Saúde), orienta que os consumidores verifiquem o aspecto da carne exposta nos açougues. As equipes reforçam a fiscalização nos estabelecimentos até dia 9 de agosto por conta da comemoração.

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A Vigilância Sanitária de Campo Grande intensifica a fiscalização em açougues e estabelecimentos comerciais até 9 de agosto, visando garantir a qualidade das carnes para o Dia dos Pais. A ação, apoiada pela Secretaria Municipal de Saúde, tem como meta inspecionar 45 estabelecimentos. Os consumidores devem verificar a licença sanitária do estabelecimento, as condições de armazenamento e o aspecto da carne. Para produtos embalados a vácuo, é fundamental checar datas de fabricação, validade e selo do SIM. O consumo de carne imprópria pode causar intoxicação e infecção alimentar, com sintomas como diarreia, febre e vômito.

Ao Campo Grande News, a coordenadora da Vigilância Sanitária, Renata Sanches, explicou que as equipes fiscalizam os estabelecimentos durante todo o ano; no entanto, reforçam as vistorias durante a semana do Dia dos Pais, por conta da alta demanda na procura pela carne para o churrasco, tradicional entre as famílias da Capital.

“Queremos orientar os filhos e as famílias a comprarem carne com segurança e procedência. Uma das principais dicas é verificar o aspecto da carne que está exposta no açougue ou supermercado. Além de analisar se o estabelecimento tem a procedência do produto e como é feito o armazenamento”, disse Renata.

Segundo a coordenadora, até sábado (9), o objetivo é visitar 45 estabelecimentos. Até ontem (8), as equipes estiveram em dez. Nesta sexta-feira (8), as equipes participaram de capacitação e devem voltar a fiscalizar mais estabelecimentos.

“Estamos fiscalizando açougues, conveniências e grandes redes. Começamos no dia 1º e vamos até o dia 9. Até o momento nenhuma irregularidade foi encontrada”, detalhou Renata.

As dicas para evitar a compra de carne imprópria e evitar problemas de saúde valem não só para o churrasco do Dia dos Pais, mas também para o consumo diário do produto. A primeira delas é verificar se o estabelecimento tem licença sanitária. O documento deve estar exposto ao público na parede do local e, caso não esteja, o cliente pode e deve perguntar ao responsável.

Veja sinais de carne ruim que podem acabar com churrasco do Dia dos Pais
Renata Sanches, coordenadora da Vigilância Sanitária, em entrevista ao Campo Grande News (Foto: Marcos Maluf)

Em seguida, analise o armazenamento e a higiene do local. No caso das carnes a vácuo, o consumidor deve verificar a data de fabricação e validade no rótulo, e se há o selo do SIM (Serviço de Inspeção Municipal). Já para as que ficam expostas na câmara fria, é preciso observar o aspecto do produto, verificando se está avermelhado e fresco.

De acordo com o coordenador de serviço de inspeção municipal, Leonardo Azambuja, o consumidor também deve se atentar à origem do produto, que deve vir de propriedades certificadas e controladas pelo órgão de defesa sanitária.

"A propriedade também precisa ter o controle de vacinas e o selo de inspeção, que fiscaliza as condições do animal e avalia se ele pode ser abatido. A ausência dessas informações gera um grande risco para o consumo do produto", pontuou Leonardo.

Ele ainda ressalta que após a compra, o consumidor também deve verificar no rótulo as condições de armazenamento do produto em casa para evitar que haja a contaminação também depois da compra.

Riscos – O consumo de carne estragada gera grande risco de intoxicação e infecção alimentar. E o perigo aumenta em casos de crianças, idosos e pessoas imunossuprimidas. Os sintomas variam entre diarreia, febre,  vômito, desidratação, falta de apetite e dores abdominais.

Tanto a infecção quanto a intoxicação alimentar podem ser causadas pelo consumo de alimentos contaminados, que pode acontecer por diversos motivos como falta de higiene e manuseio incorreto do produto, ou por toxinas produzidas por bactérias e fungos.

O tratamento inclui medicamentos, repouso e hidratação intensa e, em caso de suspeita, a orientação é procurar atendimento médico.

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Peças de carne expostas em açougue de Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)

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