Cartilha de MS ensina a trocar "serviço de preto" por "serviço mal feito"
Material divulga leis, expressões racistas em desuso e diferença entre racismo e injúria
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No lugar de “a coisa tá preta”, que tal usar a expressão “a coisa tá difícil”? ou “denegrir” por “difamar”? As sugestões fazem parte de cartilha lançada pelo governo de Mato Grosso do Sul para retirar do vocabulário da população frases com conotação racista e que são ditas de forma cotidiana.
RESUMO
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O governo de Mato Grosso do Sul lançou a cartilha "MS sem Racismo", que propõe substituir expressões de conotação racista por alternativas mais neutras. A iniciativa visa promover a igualdade racial e foi elaborada pela Subsecretaria de Políticas Públicas para Promoção da Igualdade Racial, em colaboração com diversas entidades. A cartilha aborda temas como racismo estrutural, injúria racial e direitos garantidos pela legislação, além de sugerir mudanças no vocabulário cotidiano. A subsecretária Vânia Lúcia Baptista Duarte destacou a importância do material como um avanço nas políticas de reparação das desigualdades históricas.
Para acessar a cartilha, clique aqui.
A cartilha “MS sem Racismo” também orienta a não usar expressões como “ter um pé na cozinha”, “não sou tuas negas”, “mulata”, “inveja branca” e “negro de alma branca”.
O material foi lançado pela Subscretaria de Políticas Públicas para Promoção a Igualdade Racial, instrumento informativo ao enfrentamento das desigualdades étnico-raciais
O material faz parte do programa MS sem Racismo, e foi elaborado de forma intersetorial para ampliar o diálogo com diferentes secretarias, gestores públicos, movimentos sociais e a sociedade civil. A proposta é garantir que o Estado avance de maneira concreta na formulação e execução de políticas públicas comprometidas com a equidade racial.
Para a subsecretária Vânia Lúcia Baptista Duarte, o lançamento da cartilha representa um avanço significativo nas ações do Estado contra o racismo. “Há quanto tempo não nos encontrávamos para juntos tratarmos dessas políticas que são caras à nossa história? É fundamental estarmos em rede, onde quer que estejamos, atuando por essa política de reparação das desigualdades históricas”, disse, durante o lançamento, no último dia 11.
Cartilha – Entre os temas abordados estão diferenças entre racismo e injúria racial; racismo estrutural, ambiental, institucional, recreativo e religioso, vocabulário racista, direitos garantidos pela legislação, povos e comunidades tradicionais e papel das políticas públicas na promoção da equidade social.
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