Estudantes criam presunto de peixe para valorizar pescado
Projeto do IFMS apresenta inovação feita com pacu, pintado e mandirá
Estudantes do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) desenvolveram um presunto feito à base de peixe, uma inovação criada no Campus Coxim e apresentada durante a 5ª edição da Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica – Juventudes que Inovam, Brasil que Avança, realizada de 7 a 9 de outubro, em Brasília.
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Estudantes do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul desenvolveram um presunto à base de peixe, inovação apresentada durante evento nacional em Brasília. O produto foi elaborado com três espécies de peixes dos rios Taquari e Coxim: pacu, pintado e mandirá. Coordenado pela professora Greici Bergamo, o projeto visa agregar valor ao pescado regional. Além do presunto, a equipe também criou outros produtos como linguiça, hambúrguer e quibe. O grupo planeja registrar a patente do presunto de peixe, embora ainda não haja intenção comercial imediata.
Coordenado pela professora doutora em Ciência dos Alimentos, Greici Bergamo, o projeto “Inovação e aprendizado na tecnologia do pescado: desenvolvimento de produtos à base de peixe como forma de valorização do pescado sul-mato-grossense” chamou a atenção do público.
“Levamos o ‘presunto de peixe’ para mostrar que é possível agregar valor ao pescado. O nome foi escolhido porque ajuda as pessoas a entenderem que o preparo e o uso são semelhantes ao presunto suíno, mas o produto é feito apenas com filé de peixe”, explicou a pesquisadora.
Segundo ela, foram elaborados três tipos de presunto, produzidos a partir de espécies capturadas nos rios Taquari e Coxim: pacu, pintado e mandirá. O grupo também desenvolveu versões de linguiça frescal com temperos naturais, enquanto os presuntos receberam aditivos que melhoram a textura e o aroma. “Outros produtos que desenvolvemos são hambúrguer, quibe e peixe marinado empanado”, acrescentou a professora.
A produção faz parte da disciplina de Tecnologia de Pescado, ministrada por Greici Bergamo para estudantes dos cursos superiores de Engenharia de Pesca e Tecnologia em Alimentos, além dos cursos técnicos integrados de Alimentos e Aquicultura.
De acordo com a professora, o resultado surpreendeu os organizadores do evento e despertou o interesse de visitantes.
A experiência foi registrada pela TV EBC (Empresa Brasil de Comunicação), que produziu uma reportagem sobre o projeto para o Canal Educação. Dois alunos representaram o câmpus de Coxim na mostra, apresentando os produtos e compartilhando o processo de produção.
Embora ainda não exista intenção comercial, o grupo planeja avançar no processo de registro de patente do “presunto de peixe”. A proposta, segundo a professora, é que os alunos utilizem esses conhecimentos no mercado de trabalho e contribuam para a valorização do pescado regional.
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